Bia Lessa revela segredos da montagem de sua nova peça e fala de suas paixões culturais
De julho agora até agosto, no teatro Tom Jobim, no Rio de Janeiro, a atriz convertida em diretora de teatro e cinema apresenta seu mais novo trabalho, a peça Formas breves, com 21 atores iniciantes. Conhecida pela sensibilidade com que lida com seus cenários, sempre marcantes e minuciosamente trabalhados, Bia volta aos palcos de forma inusitada. “Nessa peça as cenas não seguem um padrão único, o que as une é a economia dos elementos. Só estará em cena o que for absolutamente necessário. Não há figurinos, e em determinada cena os atores aparecem vestidos com roupas feitas de carne salgada. Em outra, não há pessoas, e sim dois mini-helicópteros.” Nos intervalos dos ensaios finais, Bia parou para nos dar suas dicas.
Fernando Zarif
A obra múltipla do Zarif , que percorre diferentes materiais, caminhando com facilidade entre o papel, a escultura, as tintas e as colagens, é sempre surpreendente. Cria uma relação entre a profundidade e o humor das angústias.
Moscou
O novo filme de Eduardo Coutinho expõe suas inquietações e experiências. Partindo sempre de uma hipótese criada pelo diretor, o trabalho deste genial artista encontra na relação entre suas ideias e o material um diálogo criativo que revela seus personagens sem nenhuma apelação.
O vôo da madrugada
Sou apaixonada pela inquietação do Sérgio Sant’Anna, pelo valor das palavras e expressões em suas obras. Neste livro em especial, acho que ele alcança um rigor incomum.