por Banco do Brasil

Encontros transformadores

apresentado por Banco do Brasil

Esse foi o tema do último Inspira BB de 2018, que aconteceu na Sala São Paulo e nos convidou para refletir sobre a nossa relação com o outro

O maestro João Carlos Martins abriu a noite se apresentando no piano ao lado de Davi Campolongo, pianista de 12 anos, que o representou no filme “João, o maestro”. Na sequência, a atriz Clarice Niskier protagonizou um monólogo sobre as ambivalências da vida: corpo e alma, aparência e essência, existência e presença. Depois, foi a vez de Nilton Bonder contou uma história comovente de 35 anos atrás de quando se tornou rabino.

O palestrante e funcionário do Banco do Brasil David Marcelino contou a comovente história dele e de seu marido que viram na técnica do “útero de substituição” a possibilidade de realizar o sonho de ter um filho, no caso, Helena, gestada pela irmã de David.

Agnes Furey, que teve sua vida relatada no documentário “Human”, de Yann Arthus-Bertrand, protagonizou um momento de muita emoção ao falar da relação que desenvolveu com o assassino de sua filha e de seu neto, com quem se comunica através de cartas. O Diretor de Estratégia e Organização do Banco do Brasil Carlos Netto leu trechos das cartas de Leonard, o criminoso, no palco, e no fim, um recado enviado especialmente para a Agnes.

A cantora Zizi Possi, atração especial da noite, levou mais emoção ao evento, ao cantar acompanhada da Orquestra Bachiana músicas como “Beatriz”, “O Circo Místico” e “O que é, o que é”.

A funcionária do BB Icleia Pessoa descontraiu a plateia ao relatar encontros e desencontros inusitados, no Tinder, e terminou contradizendo Vinicius de Moraes: “acredito que é possível ser feliz sozinho”, afirmou.

Yann Arthus-Bertrand, que dirigiu o documentário Human, falou sobre a experiência com os leões no Quênia na viagem que fez com a mulher e os filhos e ainda anunciou seu próximo projeto, o documentário Women, que terá patrocínio do Banco do Brasil.

Depois foi a vez do funcionário Bruno Cavalcanti brincar com expressão “Homem Nutella” e “Homem Raiz” ao relatar a experiência transformadora que teve ao viajar para o Peru com duas senhoras sexagenárias: “enfrentar os medos surpreende e reserva grande surpresas”, concluiu.

Em outro momento muito especial da noite, o ator Antonio Pitanga leu cartas de Mandela enviadas à sua mulher, Winnie, no período em que passou na prisão. Na sequência, Christo Brand, o carcereiro que o acompanhou durante o período no cárcere, relatou momentos simbólicos da relação de amizade e respeito que construíram juntos.

Outro encontro comovente foi o de Zizi Possi, com a filha, Luiza, outra atração musical da noite. Depois de cantarem juntas, elas conversaram sobre a relação de mãe e filha e todos os aprendizados que a envolvem.

A funcionária do banco Simone Raquel chamou a atenção da plateia ao ressaltar a importância da escuta, da atenção e da consideração com o outro. “Ter sido enxergada me instrumentalizou para enfrentar os desafios da vida. Sou contra a desertificação dos sonhos e a esterilização do futuro”, disse.

Último palestrante da noite, o filósofo Mário Sergio Cortella abordou o “encontro com o diferente” em sua fala, e, ao citar uma passagem bíblica, trouxe à tona uma pergunta urgente nos dias atuais: “onde está seu irmão?”, disse, referindo-se à banalização do afeto. O professor terminou emocionando e dizendo: “os homens são anjos de uma única asa, só voam abraçados”. E, para encerrar a noite, mais um grande encontro transformador: o de Paulo Cafarelli e Marcelo Labuto. O antigo e o novo presidente do Banco do Brasil juntos no mesmo palco.

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