por Millos Kaiser
Trip #204

Documentário conta a história de Divine, musa drag queen do cinema trash

No longa Pink Flamingos, Divine interpreta uma ladra assassina cujo objetivo maior é tornar-se “a pessoa mais sórdida do mundo”. Dado que em uma cena ela faz sexo oral no próprio filho e, em outra, manda um naco de fezes boca adentro, digamos que ela cumpriu sua missão. Polêmica, escatológica e hilária, assim era Divine, nascida Harris Glen Miltead, musa e protagonista de dez filmes, um mais trash que o outro, do diretor americano John Waters. Cultuada no undergound, chamada de “a drag queen do século” pela revista People e cantora de hits da disco music, Divine morreu em 1988, vítima de cardiomegalia (coração grande demais).

Mais de 20 anos depois, o cineasta e fã Jeffrey Schwarz honra a estrela com o documentário I am Divine, que deve ser lançado em janeiro de 2012. Não que você quisesse saber, mas aqui vai uma das revelações do filme: o excremento que Divine comeu pertencia a ela mesmo. 

Vai lá: www.divinemovie.com

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