Só gente novíssima entrou nas indicações do Fundador da Choque Cultural, Baixo Ribeiro
Só gente novíssima entrou nas indicações do Fundador da Choque Cultural, Baixo Ribeiro. A galeria ajudou a arte urbana a pular o muro dos museus tradicionais. Em novembro, é a vez do MASP
Há cinco anos, na época profissional de moda, Baixo Ribeiro abria a Choque Cultural, galeria de arte urbana pioneira em São Paulo. Desde então, muitos garotos ainda sem barba expuseram ou compraram suas primeiras obras de arte na galeria. Era o que Baixo queria: dar espaço para uma arte mais underground, feita por jovens e – majoritariamente – para jovens. Deu certo e, como você sabe, a arte de rua deixou de ser só de rua. Em 18 de novembro, o Masp (Museu de Arte de São Paulo) abre uma mostra dedicada a esse estilo, “De dentro pra fora. De fora pra dentro”, com curadoria de Baixo e obras de Titi Freak, Zezão e Carlos Dias, entre outros. Aqui, o galerista apresenta o trabalho de novos artistas paulistas, todos de 20 e poucos anos. “São nomes comprometidos em descobrir novas formas de beleza, sejam elas agressivas, doces ou bizarras.”
ANA ELISA EGREJA
Pinta telas grandes, de construção rigorosa e geométrica, mas com imagens que trazem memórias confortáveis, como azulejos e ambientes caseiros.
ZNORT
Um dos poucos escultores de sua geração. Sua arte sutil e delicada é simbólica do espírito mais introspectivo presente nos artistas bem jovens.
PJOTA
Ele tem só 20 anos, mas apresenta um trabalho já bem maduro. É uma mescla de desenho e pintura. Uma arte bem visual e pouco discursiva.