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por Alexandre Potascheff

Ator fala sobre o próximo ”Tropa de Elite” e de sua carreira musical com a banda Sua Mãe

Wagner Moura criou a sua banda em 1992, em Salvador, com amigos da escola. Ao longo desses anos o grupo vem crescendo e tentando misturar, na mesma balada, a melancolia do pós-punk inglês, de bandas como The Smiths e Joy Division, com a melancolia tupiniquim de cantores taxados de brega, como Waldick Soriano e Reginaldo Rossi . E neste próximo domingo, dias das mães, depois de 18 anos eles finalmente vão lançar seu primeiro álbum, o The Very Best of the Greatest Hits, um apanhado das melhores composições do grupo.

O ritmo lento de produção tem uma boa desculpa. É que junto com a música, pra sorte das artes cênicas nacionais, o líder da banda também se enveredou pelo teatro. Em 2000, junto com os amigos baianos Lázaro Ramos e Vladimir Brichta, ele partiu de Salvador para o Rio de Janeiro para focar na carreira de ator, então no espetáculo A Máquina. Em 14 anos de trajetória foram 18 filmes, 7 peças, 2 novelas e 20 prêmios. E foi em 2007, com o truculento capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite, e com o vilão Olavo, da novela da Rede Globo Paraíso Tropical, que esse baiano de fala mansa conquistou definitivamente o respeito da crítica e a admiração do público. Wagner Moura atualmente está trabalhando em dois projetos, o filme Tropa de Elite 2, que deve ser lançado no segundo semestre desse ano, e no lançamento do CD da sua banda, que se chama Sua Mãe.

 

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