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por Alexandre Potascheff

Polêmico, o comentarista falou sobre homossexuais no futebol brigas e problemas com peso

Neto foi um dos poucos jogadores de futebol que já atuaram pelos quatro grandes clubes de São Paulo: Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians. Nasceu em Santo Antônio de Posse, interior de São Paulo, e desde cedo mostrava aptidão para o ludopédio. Iniciou a carreira aos 13 anos no time infantil da Ponte Preta, se profissionalizou aos 16 pelo Guarani e foi no Corinthians, seis anos mais tarde, que atingiu o ápice de sua carreira.

Grande líder do time na conquista de seu primeiro título brasileiro, em 1990, suas cobranças perfeitas de faltas e, principalmente, seu espírito de garra e liderança renderam o apelido de "xodó da Fiel". Com um estilo polêmico e muitas vezes briguento, ele teve suas indisposições durante a carreira de jogador. A principal delas foi com a balança e ele mesmo considera que foi muito mais um "boleiro" do que um atleta. E foram os quilos a mais e uma série de problemas no tornozelo que o levaram a encerrar a carreira relativamente cedo, aos 33 anos, em 1999.

"Minha grande fuga até hoje é a comida"

Mas se o futebol perdeu um grande jogador, ganhou um comentarista que é um contra-ponto ao jeito pasteurizado e meio sem graça dos colegas dessa nova profissão. Com o sotaque carregado do interior, a completa falta de papas na língua, Neto vem colecionando uma legião de fãs pelo trabalho na rede Bandeirantes de televisão, na rádio Transamérica e na internet, seu blog e no Twitter.

 

Mais Neto

Quem gosotu do papo com o Neto, ainda tem mais. Nesses extras o Neto dá sua opinião sobre o acompanhemento psicológico que os jogadores recebem, sobre merchandising no jornalismo esportivo e ainda conta, com detalhes, qual foi seu momento mais marcante na carrera de boleiro.


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