Gaby Amarantos: "Meu corpo é político"

por Alexandre Potascheff

A cantora paraense fala sobre seu sucesso revolucionário, música, corpo e periferia

Faz tempo que a cantora Gaby Amarantos extrapolou os limites do Pará, seu estado natal, e espalha os ritmos amazônicos pelo Brasil inteiro e pelo mundo. Já se apresentou para 40 mil pessoas na Bélgica, cantou no Festival de Cannes, na França, e neste ano encabeçou o palco Pará Pop no Rock’n’Rio. Sua trajetória musical começou aos 15 anos, no coral de uma igreja católica no bairro do Jurunas, na periferia de Belém – um padre extremamente conservador a expulsou do grupo. Logo ela começou a cantar na noite e depois de sua primeira apresentação fora do Pará, no festival recifense Rebite, foi parar no Programa do Faustão, em 2010. De lá pra cá, sua ascensão tem sido meteórica. 

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Lançado em outubro, o clipe do single “Xanalá”, a ode ao prazer feminino que a Gaby Amarantos canta em parceria com Duda Beat, já tem  mais de 1 milhão de views no YouTube. E em 2020, ela vai estar no elenco da série Mana, da Globo. Na conversa com o Trip FM, Gaby falou sobre a importância de as mulheres conhecerem e aceitarem o próprio corpo, feminismo e seu sucesso revolucionário como uma mulher negra que saiu da periferia do Pará e hoje ajuda toda a família.

 

ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO:

 

SETLIST

Gaby Amarantos e Duda Beat - Xanalá

Chuck Berry - Johnny B. Goode 

Marisa Monte -  Beija Eu 

Peter Tosh - Where you gonna run



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