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Sobre a ausência

E o melhor de São Paulo

Que a sua mãe te receba com o menu previamente solicitado: arroz, feijão, couve, farofa e Tubaína

Que a sua mãe te receba com o menu previamente solicitado: arroz, feijão, couve, farofa e Tubaína


Por Ana Manfrinatto

em 5 de agosto de 2010

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Ver o mar!
Ver o mar! Tomar sol! Ficar na beira da piscina com os amigos! (E tudo isso em pleno inverno)
Passar na casa da vó na hora do lanche e comer pão francês fresquinho com manteiga
Passar na casa da vó na hora do lanche e comer pão francês fresquinho com manteiga
Que tudo seja homenagem ao Adoniram Barbosa porque ele faria 100 anos amanhã
Que tudo seja homenagem ao Adoniram Barbosa porque ele faria 100 anos amanhã (esta aqui de cima eu tirei da revista Piauí)
Queijo quente de boteco com Antarctica Original
Queijo quente de boteco com Antarctica Original
Ver o Peréio e o Xico Sá no baixo Augusta
Cruzar com o Peréio, o Xico Sá e zilhares de amigos queridos no baixo Augusta
Que o Buffet Juliana Santos te envie uma caixinha com os mesmos salgadinhos que a Giselle Bündchen come quando vem ao Brasil
Que o Buffet Juliana Santos te envie a mesma quentinha de salgadinhos que eles enviam pra Giselle Bündchen
Descobrir um samba (que só para você) é novo
Descobrir um samba (que só para você é) novo
Subir no avião da Qatar Airways indo direto do trabalho e descobrir que tem jantar e vinho francês
descobrir que tem jantar

Faz tempo que eu não atualizo o Nos Ares porque eu estive alguns dias em São Paulo e, embora a viagem tenha a sido a trabalho, nestes dias eu pude dar um refresh mental, rever a família e os amigos, aproveitar o veranico paulista para usar regata, ver o mar, comer uma série de iguarias made in Brazil e, sobretudo, de ir a um samba. É que o samba mistura tudo isso de uma forma liiinda.

Da série “diferenças culturais” eu notei que:

1 – Em São Paulo TODO MUNDO usa smartphone.

2 – No condomínio da minha amiga antes ela era identificada por um adesivo no carro mas, agora, a cancela abre só depois que ela coloca a impressão digital numa maquininha. O mesmo acontecia no estacionamento do hotel onde eu fiquei hospedada.

3 – Minha mãe (e imagino que muitos correntistas mais) tem um aparelhinho que fica mostrando uma série de combinações numéricas que permitem que uma transação bancária – depois, é claro, do cliente colocar a senha de segurança, a data de aniversário e uma senha sopa de letrinhas.

4 – As pessoas pegam o carro para percorrer distâncias de 150 metros. Não é exagero: eu vivi isso com uma amiga.

Ou seja, embora eu sinta saudades de arroz-com-feijão, da praia, do samba, da simpatia do povo brasileiro, dos amigos e da família; eu me ASSUSTO com essa tecnologia toda. Tenho amigos que dizem que a Argentina parou nos anos 80 e, no que diz respeito a apenas ingressar uma senha numérica de quatro dígitos para realizar operações bancárias, eu estou bem satisfeita.

Acima, fotos do melhor da minha estadia no eixo Itapevi/ Terra da garoa/ Litoral (porque eu sou paulista, meu).