Sobre a ausência

por Ana Manfrinatto

E o melhor de São Paulo

Faz tempo que eu não atualizo o Nos Ares porque eu estive alguns dias em São Paulo e, embora a viagem tenha a sido a trabalho, nestes dias eu pude dar um refresh mental, rever a família e os amigos, aproveitar o veranico paulista para usar regata, ver o mar, comer uma série de iguarias made in Brazil e, sobretudo, de ir a um samba. É que o samba mistura tudo isso de uma forma liiinda.

Da série “diferenças culturais” eu notei que:

1 – Em São Paulo TODO MUNDO usa smartphone.

2 – No condomínio da minha amiga antes ela era identificada por um adesivo no carro mas, agora, a cancela abre só depois que ela coloca a impressão digital numa maquininha. O mesmo acontecia no estacionamento do hotel onde eu fiquei hospedada.

3 – Minha mãe (e imagino que muitos correntistas mais) tem um aparelhinho que fica mostrando uma série de combinações numéricas que permitem que uma transação bancária – depois, é claro, do cliente colocar a senha de segurança, a data de aniversário e uma senha sopa de letrinhas.

4 – As pessoas pegam o carro para percorrer distâncias de 150 metros. Não é exagero: eu vivi isso com uma amiga.

Ou seja, embora eu sinta saudades de arroz-com-feijão, da praia, do samba, da simpatia do povo brasileiro, dos amigos e da família; eu me ASSUSTO com essa tecnologia toda. Tenho amigos que dizem que a Argentina parou nos anos 80 e, no que diz respeito a apenas ingressar uma senha numérica de quatro dígitos para realizar operações bancárias, eu estou bem satisfeita.

Acima, fotos do melhor da minha estadia no eixo Itapevi/ Terra da garoa/ Litoral (porque eu sou paulista, meu).

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