Se você estivesse em Lisboa

por Millos Kaiser
Tpm #108

Aonde ir, comprar e sair na capital portuguesa e outras curiosidades

Gastaria o que tem e o que não tem no brechó A Outra Face da Lua. A onda vintage quebrou atrasada em Portugal, então ainda dá para comprar peças assinadas sem torrar tantos euros assim. E, diferente da maioria das lojas de segunda mão, nesta as araras não são aquele fuzuê: é tudo bem selecionado e cheirosinho.
Vai lá: A Outra Face da Lua – www.aoutrafacedalua.com

 

 


Sairia para dançar com as amigas ou para caçar o gajo da vez na Lux Frágil. De frente para o Rio Tejo, o club tem três andares e programação bem cuidada, sempre com os DJs mais incensados da hora. O ator John Malkovich é um dos sócios-proprietários. Rola uma seleção básica na porta, portanto, dress to impress. Vai lá: Lux Frágil – www.luxfragil.com


Trabalharia ou gostaria de trabalhar na LX Factory. Trata-se de um ex-complexo industrial, abandonado por anos, que hoje abriga dezenas de empresas de moda, design, publicidade, arquitetura e música, além de exposições de arte e festas. A estrutura foi toda reaproveitada, deixando escritórios coexistirem com gigantescos maquinários do passado. Há ainda restaurante, sorveteria e livraria – todos ótimos – frequentados por curiosos e por quem trabalha na área. Vai lá: LX Factory – www.lxfactory.com


E se você tivesse nascido em Lisboa?

Provavelmente teria outro nome. Pouca gente sabe, mas na terra dos Manoéis e Joaquins você não pode batizar seu filho como bem entender. Em nome da manutenção das tradições portuguesas, há uma lista oficial do governo, atualizada de tempos em tempos, com os nomes autorizados. As primeiras Priscilas e Danielas, por exemplo, nasceram faz pouco tempo. Foram legalizadas por influência de personagens homônimas de novelas brasileiras, hits de audiência por lá.

Não, não teria bigode. É balela a história de que os buços de lá são mais frondosos que os de cá. Tudo indica que a lenda tenha surgido pelos idos anos 50, quando muitas camponesas portuguesas emigraram para o Brasil em busca de uma vida melhor. Mulheres do campo que eram, essas senhoras – bigodudas, sim, ora pois! – não ligavam muito para supérfluos como depilação.

 

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