Enquanto as manifestações rolavam soltas pelo Brasil, um americano promovia um jantar em Manhattan para a imprensa local, servindo o que o país tem de melhor: feijoada, pão-de-queijo, brigadeiro e caipirinha. Muita caipirinha. Steve Luttmann, fundador da Cachaça Leblon e do Cedilla Liqueur de Açaí, bebidas artesanais de qualidade ímpar, é mais do que apaixonado pelo Brasil. Foi ele quem fez com que a legislação americana deixasse de chamar cachaça de "Brazilian rum" para fins de importação; e agora promoveu este jantar para celebrar o lançamento do livro, em inglês, escrito por ele, "How to Be a Brazilian".
Ele explicou item por item do cardápio aos americanos, e contou que os e-mails formais entre brasileiros terminam com "um abraço" - algo impensável nos Estados Unidos. Com imagens feitas no Rio pelo fotógrafo Calé, o livro de 90 páginas, formato coffee table, aborda a cultura brasileira em seus detalhes mais gostosos: namoro, comida, música, carnaval e futebol. Vendido na Amazon.com, não faltam receitas de bebidas e dos principais pratos nacionais, feitos de uma forma que qualquer americano possa entender.
Para quem cresceu nas areias do Leblon, como eu, este livro e o trabalho do Steve em promover o lado bom do Brasil no exterior não tem paralelos. Casado com uma brasileira, ele diz que "o esporte nacional do brasileiro não é o futebol. É o amor."
Concordo. Tim-tim, Steve!
