O fantástico mundo das mulheres

por Ariane Abdallah
Tpm #116

De presente para os homens resolvemos contar nossas coisas mais esquisitas

As informações que você, caro leitor, terá a seguir provam que surtos femininos nunca são “do nada”. Em instantes, você entenderá por que nada na vida de uma mulher é simples assim. E que nem Freud explicaria o que acontece no cérebro de alguém que passa por situações complexas como as que listamos:


• Exames ginecológicos
Sabe quando (ao menos uma vez por ano) sua namorada fala que vai fazer exames de rotina? Com certeza o primeiro da lista é o papanicolau (cuja bizarrice começa no nome, que descobrimos ser a identidade do cientista que estudou o assunto). O exame consiste em deitar numa maca sem calcinha, abrir as pernas para uma desconhecida (com sorte, a enfermeira será mulher) e esperar que ela enfie uma espátula para, então, pegar uma amostra da sua secreção vaginal. Legal, né? Outro exame comum é o “ultrassom transvaginal”, indicado, por exemplo, para ver se o DIU está no lugar. Nesse caso, o médico enfia um aparelho em formato fálico revestido com uma camisinha dentro de você. Assim como a enfermeira do exemplo anterior, ele costuma dizer “com licença” antes. O que responder numa situação dessas? “Fique à vontade porque eu, definitivamente, não estou!”?



• Tratamentos ginecológicos
Quando saem os resultados dos exames, não é raro termos que fazer tratamentos para corrimentos vaginais. E isso nada tem a ver com falta de higiene, acontece com todas nós. Os tratamentos, em geral, são feitos com seringas de plástico cheias de pomada, enfiadas vagina adentro. As mais naturebas preferem se virar com iogurte! Nos dois casos, o dia seguinte é cheio de restos de melecas na calcinha. Para esse momento, existem pequenos absorventes para uso diário.



• Absorventes para uso diário
Quando ouviu esse nome, um amigo da redação ficou chocado: “Como assim? Para que serve?”. Ué, para corrimentos diários. “Argh, que nojo”, exclamou o rapaz. Mas não há nada de nojento nisso, é só a vida normal de uma mulher.


• Sutiãs descartáveis
Para o caso de blusas e vestidos transparentes, com costas à mostra, uma opção para que os bicos dos seios não fiquem marcados no tecido é recorrer aos libs (muito prazer, homens), vendidos em farmácias. Trata-se de adesivos em formato de flor ou “meio-seio” que devem ser colados na pele. Simples? Não quando a pessoa se dá conta de que a roupa exige um desses minutos antes da festa, como aconteceu com uma amiga desta repórter, que teve que fazer manobras radicais dentro do carro para chegar ao seu destino devidamente protegida. E, na hora de tirar, dói, porque o negócio gruda! E leva dias até sumir toda a cola do corpo.


A lista poderia crescer infinitamente. Mas vamos parar por aqui. E fica a dica: seja paciente com sua mulher, você nunca sabe que tipo de perrengues ela enfrentou no dia.

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