Confissões de outras groupies

Redação
Fernanda Paola

por Redação
Fernanda Paola

Pamela Des Barres, a maior tiete de todos os tempos, lança Let’s Spend the Night Together, em que conta a vida de outras groupies famosas

Sabe aquele filme ótimo, o Quase Fa­mo­sos? Além de narrar a história de um crítico mu­sical que acompanha uma banda no au­ge do sucesso, ele conta a história de uma grou­pie, vivida pela be­la Kate Hudson. Penny La­ne, personagem de Hudson no filme, é também baseada em Pamela Des Barres, uma das mais antigas e de­­fi­nitivamente a mais fa­­mosa groupie da história. Miss Des Bar­res já es­teve (entenda-se, dormiu) com os maio­res ído­­los do ro­­ck, como Mick Jagger, Jim Mo­r­ri­son e Jimi Hendrix. Nascida Pa­mela Miller, na Califórnia, em 1949, foi uma das pre­­cur­soras do­ estilo grou­pie de ser, que en­volve não apenas seguir os ídolos, como vi­ver­­ em função deles. Des Bar­res pre­sen­­ciou o auge do rock’n’roll em Los An­­ge­les, acom­pa­nhou o nascimento dos Rol­ling Stones e fi­c­ou amiga de Frank Zappa – que, inclusi­ve, a lan­çou como can­­tora nos anos 60. O GTO’s (Girls To­gether Only) era uma ban­da de me­­ni­nas que não sabiam to­car nada (tipo um Can­­sei de Ser Se­xy 40 anos atrás), e que du­rou um disco. Essas his­­tórias es­tão em Confissões de uma Grou­­pie, de 1987, pri­meiro livro de Pa­me­la. Este mês, a escritora lança Let’s Spend the Night To­ge­ther, e conta his­tó­ri­as de ou­tras groupies fa­mosas, como Babe Bu­ell (mãe da Liv Ty­­­ler com Ste­ven, do Ae­ro­smith) e Cynthia Plas­ter Caster, uma ma­­luca que tirava molde dos pênis dos fa­mosos com quem dor­mia.­ Pamela falou com a Tpm sobre o livro e outras coi­sas mais.

 

Como escolheu as groupies perfiladas? Conte alguma história do livro, já que ainda não foi lançado no Brasil. Escolhi groupies de várias idades, gêneros de música e as mais fa­mosas, como Cynthia Plaster Caster. O primeiro capítulo é so­bre Tura Satana, que esteve com Elvis e não apenas o ensinou a fazer amor e a dançar, como também a fina arte do se­xo oral.

 

Você se relacionou com grandes ídolos do ro­ck, como Mick Jag­ger e Frank Zappa. Como eles são na intimidade? Zappa foi meu mentor musical e artístico. Já Mick Jag­ger é uma diversão na cama, engraçado, excitado, divertido e de­­­licioso!

 

Você disse uma vez que nenhum músico com quem esteve usava cueca. É verdade?

Eu não conheço um único músico que use cueca!


Qual sua definição de groupie?

</strong />Uma pessoa apaixonada por música que quer chegar bem per­to do responsável pelas canções que fazem seu coração cantar.

As groupies modernas são diferentes?
Não no fundo. O desejo é o mesmo. Mas hoje em dia é mais difícil chegar perto das bandas.

O que você achou de Quase Famosos, como um filme que conta a vida de uma groupie?
Achei OK. O personagem de Kate Hudson foi baseado em mim, em uma groupie real em Oregon chamada Panny Lane, e em Babe Buell. Ela fez um bom trabalho, mas eu nunca tentei me matar por causa de nenhum rock star!

Quais cantores de hoje te inspiram, e mereceriam sua atenção se ainda estivesse na estrada?
Ryan Adams, Jakob Dylan (e sempre seu pai, Bob), Prince, Jack White...

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