por Ana Manfrinatto

Em terra de portenho, quem tem moeda é rei!

Sabe aquele exercício diario de ajudar no troco? Tipo, você compra alguma coisa de R$ 5,25 e paga com uma nota de R$ 10 mais uma moeda de R$ 0,25 com o intuito de não ficar com a bolsa pesada e ainda ajudar o comerciante? Pois bem, tal lógica não funciona aquí em Buenos Aires, não.

Tudo isso porque a única forma de pagar a pagar a passagem em ônibus circulares é com… moedas! Como não tem cobrador, o pagamento é efetuado através de uma máquina na qual você despejar os pesos argentinos correspondentes à sua tarifa.

Ou seja: sem moeda não tem viagem. E como todo mundo viaja, não tem moeda no mercado. Razão pela qual eu já tive que pegar táxi para ir ao trabalho. Ou então razão pela qual os portenhos (e eu também) sempre tem que comprar um chicletinho, uma balinha ou um chocolatinho na rua só para ter troco e, logo, moedas.

A moeda, ou melhor dito, a falta de, é um problemaço! E isso acaba refletindo em ações pouco convencionais… É super comum que os comerciantes dêem troco a mais porque não tem moedas. Ou então que moradores de rua te peçam uma nota de dois pesos em vez de “uma moedinha, por favor”.

A única saída é esquecer o costume brasileiro de “ajudar no troco” e comprar varias coisinhas à vista e em diferentes lugares. Outra tática comum é ter sempre um backup de moedas em casa. Sim, pessoal: aquí a gente tem é cofrinho dentro de casa! E o meu é esse aí de cima, da Gadgetz.

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