A morte do super-homem

por Redação
Tpm #137

Em um mundo em que é possível ser o que quiser, qual é o perfil do homem do século 21?

Em um mundo em que é possível ser o que quiser, qual é o perfil do homem do século 21? Para responder essas e outras questões recorrentes, seis homens, entre eles o cineasta Heitor Dhalia, o escritor Xico Sá e o publicitário Marcio Santoro, foram analisados e revelados por mulheres importantes de suas vidas


Xico Sá, 51 anos, jornalista

Por Rita Wainer*

Não acho que exista um novo homem ou uma nova mulher. Acho que existe o resultado da bagunça que a gente mesma criou com as nossas “novas” vontades e liberdades. O novo homem é aquele do futuro, que vai existir, o próximo. Mas vamos ao Xico. No nosso filme já vivemos todos os papéis. Por escolha nossa ou por capricho da vida. Já fomos Bonnie e Clyde, Tom e Jerry, Batman e Robin, Romeu e Julieta, Serge e Jane, Frida e Diego, Supergêmeos... Já vivemos numa ilha deserta, numa cidade povoada por ETs, já roubamos banco, traficamos animais silvestres, andamos pelo deserto e sobre os mares, ou não. Mas, hoje, somos os maiores amigos, no filme mais legal de todos: a vida. E porque ela quis assim. E “maiores”, não “melhores”, porque maior é melhor que melhor. Os melhores mudam, os maiores não. E é nesta vida, que sorte! Como um destino, um acerto de contas ou simplesmente  como se não houvesse a possibilidade de outro roteiro, que somos “nós dois cúmplices nas roubadas”. Em um patamar em que a amizade atinge sua forma mais linda, cristaliza, diamante lapidado.

Agora andamos juntos, eu espero – e tenho certeza – que para sempre. Com o privilégio de ver você de perto e de longe, ora como Bertrand, personagem de Truffaut em O homem que amava as mulheres, ora como Fred Astaire dançando na chuva, ou até desajeitado como Didi Mocó Colesterol Aspirina e Sonrisal, mas sempre em atuações monumentais e surpreendentes, dignas de Oscars, Kikitos e escambaus. Xico é um passarinho e um leão, com a mesma maestria. Tem alma de cachorro louco, vagabundo sem dona, que encanta por onde passa.

“Ironia, humor inteligente, cultura e falta de vergonha na cara”

Ironia, humor inteligente, cultura absurda e falta de vergonha na cara. Tudo muito. E sempre. E junto, e sem parar pra respirar, nunca. Ufa! Haja fôlego.

Amigo que eu amo em cada defeito, que respeito em cada mentira que me conta com a cara mais lavada do mundo, como se 13 anos de convivência não fossem capazes de desmascará-lo com um sopro. Mas pra quê? Divertido é assim. Me pergunto baixinho, ainda como quem se assusta, ainda com a ingenuidade da jovenzita que eu era no nosso primeiro encontro: “Quem criou esse monstro, meu Deus?”. Esse adorável monstrengo! E nessa hora eu ajoelho onde estiver e rezo uma oração, um mantra, um ponto de macumba, uma coisa qualquer bem bonita e dedicada à dona Socorro, a mãe de Xico. Obrigada, mulher! Muito obrigada. E tenho certeza que eu não agradeço sozinha, não. Esse é meu amigo Xico Sá, esse e muitos outros, porque ele é vários, não conseguiria nem em 20 vidas, por mais longas que fossem, resumir um homem tão complexo e simples.

*Rita Wainer é artista plástica, ex-namorada e amiga de longa data do escritor Xico Sá.


Heitor Dhalia, 43 anos, diretor de cinema

por Vera Egito*

O novo cara é uma resposta à nova mulher. Os homens têm adotado uma postura passiva em relação a isso. Talvez porque estejam espantados ou fascinados. Pro Heitor não existe nada, profissional ou socialmente, que uma mulher não possa fazer. Ele trata mulheres e homens com igual reverência e – no trabalho – dureza.

“É um homem que ama as mulheres. Ele respeita, admira e se encanta por elas”

A prioridade do Heitor sempre foi o trabalho. É o que ele mais gosta de fazer, seja cinema ou publicidade. Nada rivaliza com isso e, na verdade, é uma das coisas que mais admiro nele. O Heitor é honesto, fiel ao que acredita, aos próprios desejos e objetivos e, talvez por isso, nunca julga moralmente as escolhas alheias. É muito claro que cada um segue o caminho que deseja e não faz sentido tentar impor sua visão ao outro. E ele se sente confortável com o papel do homem na sociedade e na relação. Nunca teve problemas com isso. É um homem que ama as mulheres, em todos os sentidos. Ele respeita, admira e se encanta pela mulher. O sonho dele era ter uma filha. Ela nasceu ano passado e se chama Gloria. E ele diz que ela tem que ser inteligente como ele acha que eu sou. A maior vontade dele é que Gloria seja uma mulher feliz, livre, plena... Esse é o tipo de mulher de que gosta. Sem crise alguma. E olha que ele foi criado num contexto bastante masculino. Família de três irmãos e um pai galã, cheio de personalidade e carisma. Heitor tem como referência homens fortes e justos. Desses que não entram em briga nunca, mas que, se precisarem, sabem que conseguem descer a porrada. Heitor é o cara provedor e um artista, sensível e atento ao mundo e às pessoas. Ele trabalha dobrado pra prover o conforto e a educação da Gloria. Não é um paradoxo ele ser e eu querer que ele seja as duas coisas. Uma não exclui a outra. Sem essa de marido perfeito, também. Ele, assim como eu, é cheio de contradições e aspectos agudos de personalidade. Eu sempre trabalhei. Mas nos meses em que fiquei sem dormir, cansada, inchada, amamentando minha filha, precisei, sim, do pai dela pra manter a casa. Algumas divisões de papéis fazem sentido em determinados momentos da vida. Conheci o Heitor em agosto de 2004, na USP. Eu era estudante de cinema e organizei um debate sobre Nina, primeiro longa dele, que estava sendo lançado na época. Ou seja, me apaixonei à primeira vista foi por Nina. Um filme louquíssimo, com uma mão de diretor muito forte. E, lógico, Heitor sempre foi muito gato. Mas acho que isso chama a atenção de qualquer um que o conhece. Nesse debate, vi que ele era um cara muito vidrado na profissão. Impressão correta. Mas a gente só foi começar a namorar mesmo três anos depois. Foram muitas “primeiras impressões”, cada uma ligada à fase do relacionamento que vivíamos. Conviver é isso. Mas acho que o mais chocante foi saber que ele era capoeirista de rua. Uau!

*Vera Egito é cineasta e diretora de TV, e está há sete anos com o também cineasta Heitor Dhalia. Eles são pais de Gloria, 1 ano e meio.


Steven Allain, 35 anos, editor

por Camila Malachias*

O meu exemplar de homem moderno, quando combinamos o primeiro encontro, apareceu de Crocs. Sim, Crocs. Inicialmente eu fiquei em choque. Depois de 1 horinha, por mais inaceitável que isso possa parecer, eu gostei. Mesmo não conseguindo parar de olhar para os pés dele. E, depois de algum tempo juntos, eu percebi que gostei justamente porque ele usava Crocs. Isso porque ele era o homem certo: naquele dia e naquela hora, o Crocs demonstrou a segurança do homem moderno que ele é, com um desleixo consciente, aquela atitude de “sou desapegado, sou legal. Não ligo para aparências”. Querendo ou não, vendia a imagem do cara aventureiro, surfista inteligente, viajador do mundo, sagaz, com história pra contar e que sabe conversar e agradar uma mulher sem pretensões e sem se preocupar se ela vai achar ele ridículo de Crocs. Esse homem moderno não se preocupa com a moda. Ele se preocupa com o conforto. Foi essa a imagem que eu comprei. E, com o tempo, vi que não era só imagem. Era a realidade dele. (Depois ele confessou que era um teste: “Se você quisesse ficar comigo mesmo de Crocs, é porque era a mulher certa!”.)

Depois do paradoxo do Crocs, não nos desgrudamos mais. E, na convivência, presencio diariamente outra característica essencial ao homem moderno: ele se vira nos 30. Mesmo. Em primeiro lugar, o cara acorda com a Maria incorporada. Toma café e sai pela casa catando toda e qualquer baguncinha que vê pela frente. Trabalha pra caramba, resolve 1 milhão de pepinos, faz mercado, cuida da casa, do cachorro, da família. Cozinha e lava a louça. E sempre sobra tempo para o indispensável combo vinhozinho + TV de cada dia.

Descobri que com o homem moderno não tem joguinho: foi-se o tempo da imagem do machão, que não tá nem aí pra nada e não depende de ninguém. Ele quer dividir. Experiências, ideias, alegrias, risadas, tarefas, responsabilidades, preocupações, frustrações. Por isso, não quer qualquer mulher. Quer uma parceira, no sentido literal da palavra. Parceira de verdade, que divide com ele seu sonho.

“Naquele dia, o Crocs demonstrou a segurança do homem moderno que ele é”

No caso do meu homem moderno, o sonho era um dia mudar de vida. Sair da cidade grande e desfrutar das paixões: surf, vida ao ar livre, liberdade. Poder fazer o que ama sem pegar congestionamentos quilométricos, sem risco de assalto, sem gastar um caminhão de dinheiro. E isso São Paulo não permitia. Organizado que é, ele foi atrás de cada detalhe que o levasse a realizar seu plano. E, assim, ele conseguiu. Porque é pensante, sensível, busca a felicidade. Planeja, abre mão da estabilidade e do dinheiro. Se desapega das convenções sociais tão ultrapassadas que pregam que homem tem que ser o patriarca, sustentar a família, ter um salário digno para alimentar os filhos. Não quer dizer que a família esteja fora dos planos. A diferença é a percepção de que a felicidade não está vinculada a sucesso financeiro e social. O homem moderno está disposto a correr riscos e passar por dificuldades para buscar o que quer. Ele se despe de qualquer conformismo para buscar o sentido da vida. Coragem.

Resultado: cá estamos nós, do outro lado do mundo, vivendo nosso sonho e agradecendo a cada dia por termos tido essa coragem. Sorte a dele que eu amo praia e tinha o mesmo sonho! E sorte a minha, que tenho o prazer de ser a parceira desse homem e de ter a oportunidade de viver tudo isso ao lado dele. E foi assim que a imagem do meu homem moderno aventureiro se concretizou. Dá-lhe, Crocs.

*Camila Malachias, arquiteta aspirante a empresária. Está há dois anos com Steven Allain, editor da revista Hardcore. Os dois vivem em Bali, na Indonésia.


Duani, 35 anos, músico

Por Mariana Aydar*

Eu sempre fui fã do Duani. Dancei muito forró ao som do Forroçacana, e ficava intrigada com aquele cara cantando e tocando zabumbatera cheio de suingue, afinado, rindo, mas nunca ia falar com ele. Até que um dia nos encontramos numa festa e a Preta Gil nos apresentou. Eu estava gravando meu primeiro disco e precisava de um cara foda que tocasse tudo: cavaco, batera, baixo, percussão... E estava ali na minha frente. Fiz o convite já mal-intencionada e depois dessa gravação a gente nunca mais se largou. Moramos em hotel, em motel, em uma casa abandonada que um amigo emprestou, na praia, até acharmos nosso canto e nosso jeito, e há oito anos eu aprendo muito com ele. Um amor diferente de tudo que eu vivi.

Duani é um cara profundamente espiritualizado, não por alguma religião, mas como modo de vida mesmo, e acho que foi isso que nos uniu de fato, além da música, claro.

Essa questão da espiritualidade sempre esteve nas nossas vidas, e juntos fomos aprendendo novos caminhos: a meditar, a acalmar, lemos e mergulhamos juntos nesse silêncio, no Osho, Krishnamurti, Eckart Tolle... Então todas as discussões eram resolvidas e conversadas a partir disso, a gente sabia quando era a mente que estava querendo brigar e quando era algo relevante. E digo: facilita muito. Começamos a questionar tudo: nosso modo de vida, casamento, família, ciúme, individualidade e passamos por todas as formas do se relacionar. Ele sempre respeitou minha solitude e nunca foi um cara muito ciumento. 

Muito fácil de conviver porque é tranquilo e bem-humorado, não sai do eixo à toa.

Às vezes essa tranquilidade faz com que o Duani demore um pouco pra concretizar as coisas dele, como o disco solo que desde que estamos juntos está pra sair, mas não sai. 

Quando perguntam: “Você gosta mais do Rio ou de São Paulo?”, ele responde: “Meu lugar é onde eu estiver”. E é mesmo. Por isso que eu o amo e admiro tanto, e quis ter um filho com ele.

Duani sempre quis ser pai. Chegou até a me colocar na parede uma época. Achei engraçada aquela situação inversa. A Brisa foi a maior e melhor transformação que aconteceu nas nossas vidas. O Duani é um superpai, eles são apaixonados. Ele faz tudo: troca fralda, dá banho, e outro dia me disse que, se tivesse leite, dava o peito. Zeloso ao extremo (não esperava isso dele, que costuma ser tão desencanado), ele se organizou: tá trabalhando muito, sabe toda a agenda dele, lê todos os contratos dos shows e muda as cláusulas! Eu brinco que casei com um músico louco e agora estou com um homem de negócios. Mas continua o cara mais amoroso e generoso que eu já conheci, um homem muito especial, companheiro, ligado nas estrelas, nos ETs, talento raro, amor raro, cada vez melhor. 

*Mariana Aydar é cantora, casada há oito anos com Duani, músico e cantor carioca, que vive com a família em SP. Eles são pais de Brisa, 7 meses.

Thiago Lopes, 37 anos, administrador de empresas

por Sarah Oliveira*

Em um momento em que é possível ser o que quiser (ainda bem!), as prioridades do homem que vive em 2013 definitivamente ganharam novos contornos. Enxergo isso claramente no Thiago, que tenta o tempo todo conciliar o trabalho com ser pai e marido. Neste momento, ele está absolutamente apaixonado pela filha. Faz questão de sair do trabalho no meio do dia para levá-la na natação. É muito legal ver a cena: ele chega de terno na academia, se troca e entra na piscina junto com todas as mães que levam seus filhos. Mas, para mim, é uma cena normal. Acho que ele funciona da maneira dele. E cada um tem a sua. O Thiago é espontaneamente um cara gentil e sensível, independentemente das pessoas com quem vai estabelecer alguma relação. Isso é da índole dele, não é uma escolha. Talvez seja um reflexo da criação que teve, meu sogro age da mesma forma.

Essa crise que dizem que alguns homens estão vivendo não faz parte da vida dele. Em todos os anos que estamos juntos nunca definimos padrões, o que cada um deve fazer. Quando me perguntam se o Thiago ajuda, acho errado usar este verbo “ajudar”. Quem ajuda é minha mãe, minha funcionária, minha sogra… Thiago é pai e marido, e ponto. Ele se interessa naturalmente pela filha, por TUDO que envolve a família. Não precisamos delimitar espaços ou definir funções. Fazemos o que tem de ser feito. Neste momento de nossas vidas, tudo gira em torno da Chloe, que está com 10 meses. E aprendi muita coisa com o Thiago. Ele que faz a listinha de perguntas pro pediatra, ele que me ensinou a dar banho nela e a fechar a fralda com uma técnica toda especial, que raramente vaza... Ele que lê tudo sobre o assunto (brincamos que ele devia montar um blog), tem respostas pra todas as dúvidas minhas e de minhas amigas também mães de primeira viagem.

Apenas peito ele não dá, pois eu que tenho. Até no parto ele pariu comigo, juro. Foram 15 horas de trabalho de parto, com contrações absurdas, e o Thiago lá, participando de tudo comigo, me ajudando naquela dor e emoção insanas, tão exausto quanto eu. Tudo sem cobranças ou comentários, é muito automático, muito natural. Na verdade, meu pai também era assim, sempre foi mais organizado que minha mãe, cuidava muito da gente, dava banho, trocava fraldas, cozinhava as papinhas… Tô acostumada com esse “tipo de homem” (não gosto de rotular, por isso as aspas). Meus irmãos são extremamente sensíveis, têm a tal “alma feminina”. Acho que nunca convivi com homem machista. Claro que conheço vários, amigas que têm maridos assim, mas eu disfarço e não me envolvo muito, não. Não dá liga, sabe? Thiago não é machista... Tem outros defeitos, claro, mas que não vão contra meus princípios. Nunca me vi envolvida em questões de competição ou qualquer coisa do gênero com o Thiago. Nem ele, tenho certeza. Quando começamos a namorar, eu era VJ da MTV, ganhava uma grana, e ele estava começando a carreira na área de TI. Fui eu que comprei nosso primeiro apê com a ajuda do pai dele, porque ele não tinha grana. Sem crise. Hoje a situação se inverteu e ele ganha mais que eu. A vida a dois deve ser vivida de maneira orgânica e não meticulosa ou programada. E nisso eu e o Thiago concordamos totalmente.

*Sarah Oliveira, apresentadora do canal GNT, está com o administrador de empresas Thiago Lopes há 14 anos. Eles são pais de Chloe, 10 meses.


Marcio Santoro, 43 anos, publicitário

por Manuela Vivo*

Marcio é um publicitário de 43 anos, bem-sucedido, apaixonado pelo trabalho, surfista, pai do Ravi, amigo dedicado e namorado da Manuela (eu). É um executivo, líder de umas das maiores agências de publicidade do Brasil (a África), tem mil compromissos, viagens, reuniões. Fico cansada só de listar a quantidade de coisas que ele faz!

Um dia na vida dele pode começar com um almoço em Nova York com clientes, voltar para São Paulo no mesmo dia, buscar o filho na escola e depois mais trabalho, organizar um jantar romântico e ainda aparecer com flores de presente. Esse é o Marcio, um homem incrível e cheio de surpresas.

O sucesso profissional é uma das suas maiores conquistas, e ele se orgulha muito disso. É um típico virginiano: meticuloso, prático e trabalhador. Uma pessoa simples e honesta, que valoriza muito as pessoas que fazem parte de sua vida. Cuida muito de quem ele ama.

O mais importante para ele é a família. O filho principalmente. Marcio é um pai dedicado e carinhoso. Busca na escola algumas vezes na semana, almoça junto, leva ao médico, acompanha as aulas de natação, tenta participar ao máximo da vida do Ravi.

“É antenado com as novas tendências do design. Ele mesmo decorou a casa na praia”

Ama surfar. É o esporte e estilo de vida que alimenta a sua alma e equilibra a cabeça nos momentos difíceis e de muito trabalho. Recentemente, tirou duas semanas de férias e foi surfar na Indonésia com amigos. Voltou feliz da vida e cheio de energia. Também pratica ioga durante a semana.

É apaixonado por design de interiores. Adora uma reforma em casa, nunca vi! É antenado com as novas tendências de design, conhece artistas que estão se destacando e quando tem tempo compra quadros para casa. Ele mesmo decorou a sua casa na praia, que ficou linda.

Marcio é um namorado exemplar, dedicado, carinhoso e romântico. Acho que ele foi o único namorado que tive que me pediu em namoro, de uma forma bem romântica num lugar muito especial para nós. É apaixonante e intenso. Sempre elogia e faz surpresas. Em um dia cheio de compromissos ele manda flores e mensagens de texto carinhosas.

É um homem que cuida de seu corpo: faz esporte, vai ao barbeiro e se veste muito bem. Ele valoriza, admira e apoia mulheres que são independentes e bem-sucedidas profissionalmente. Ele consegue conciliar uma vida profissional agitada com a vida pessoal com naturalidade.

Admiro e tenho muito orgulho de ser sua mulher.

*Manuela Vivo, gerente de marketing, namora há três meses o publicitário Marcio Santoro.

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