Dois músicos cariocas da banda OutroEu passeiam por São Paulo enquanto digerem a inesperada fama e falam de tecnologias
Mike Tulio e Guto Oliveira se conheceram em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, cidade onde nasceram e cresceram. Tinham pouco mais de 20 anos e muita coisa em comum: a paixão pela música e a vontade de ser capaz de ganhar dinheiro suficiente para viver da arte. Começaram a tocar juntos pela noite da cidade, com algum sucesso, mas só decidiram montar a banda OutroEu quando o programa SuperStar abriu inscrições. Era 2016 e eles não poderiam supor que a vida estava prestes a fazer uma curva acentuada. Como um dos finalistas do SuperStar, ganharam popularidade, contratos e dinheiro. Hoje, estão com a agenda cheia e em recente passagem por São Paulo, para uma gravação, partiram para um rolê a bordo do Peugeot 2008 Crossway, emprestado pela Peugeot. “Sampa é muita vibe”, disse Mike, olhando pela janela ao sair de Pinheiros em direção à praça Roosevelt, no Centro. “Que cidade! Mesmo um dia nublado como esse é maneiro.”
Invadimos o passeio para saber como os dois se relacionam com a tecnologia e eles explicaram que para a indústria da música as novas tecnologias mudaram tudo. “Claro que é maneiríssimo poder gravar com alguém que está em outro lugar”, disse Guto. “Mas não é apenas isso. Hoje a gente tem desde aplicativo que afina violão até a possibilidade de ter uma ideia e gravar imediatamente. Agora se você está em casa e tem uma inspiração, pode gravar na mesma hora, isso é muito maneiro. Para a música, a tecnologia foi revolucionária, não haveria a profissão de DJ sem ela, por exemplo.”
Nessa estrada maluca da vida, é preciso olhar para frente sempre; e o futuro da banda parece promissor. Em abril de 2017, a OutroEu lançou o primeiro álbum e músicas que a banda compôs estão em duas novelas (Tempo de amar e O outro lado do paraíso). A fama, entretanto, ainda não foi digerida: “Eu pirei o cabeção quando soube que nossas músicas iam para as novelas”, disse Guto. “A gente tá felizão.”
Tecnologia sobre quatro rodas
Em janeiro, Mike e Guto passaram por São Paulo para gravar em estúdio e dar entrevistas, e tiveram a chance de passar um dia circulando a bordo do Peugeot 2008 Crossway. Durante o passeio, como não sabiam se orientar pela cidade, espelharam o Waze na central multimídia do carro e, seguindo a orientação, foram capazes de relaxar e observar outras coisas além do trajeto. Os dois se surpreenderam com o espaço interno: “Cabe tudo nele, de boa. Cabe violão, amplificadores, cabe mais gente aí atrás… cabe tudo”. Percebendo que o carro tem piloto automático, Mike disse a Guto: “Não falta nada aqui dentro! Fazer uma viagem assim é demais. Você entra e o carro interliga tudo, seu celular, tudo, tudo. A Peugeot deveria deixar esse carro emprestado com a gente para sempre”, disse, rindo.