A Amazônia é uma terra sagrada para os Yanomami, povo indígena que viabiliza passeios pelo Pico da Neblina através do projeto Yaripo
Em lugares onde o contato com a natureza é intenso, a relação com o tempo ganha novos sentidos. No arredores do Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, reside mais um projeto homenageado do Prêmio GOL Novos Tempos. Adriana Couto foi até a floresta amazônica conhecer o trabalho dos índios Yanomamis para desenvolver o turismo consciente do Yaripo, que é como o povo indígena Yanomami chama o Pico da Neblina, ponto mais alto do território brasileiro, em uma das regiões mais belas da Amazônia.
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A Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (Ayrca), no Amazonas, criou um Plano de Visitação ao Pico da Neblina em parceria com o ICMBio, o ISA (Instituto
Socioambiental) e a própria Funai. Na iniciativa, que será colocada em prática a partir de 2018, os Yanomami vão levar as pessoas para conhecerem um pouco de sua cultura e o lugar que habitam. É uma maneira de conectar os novos tempos e o homem branco a toda história e ancestralidade indígena. A gestão é dos próprios indígenas e o lucro do empreendimento é destinado a beneficiar a comunidade.
A primeira expedição acontece nesta quinta, dia 23, mesmo dia da premiação do Gol Novos Tempos.
Homenagear pessoas de diferentes cantos do país e que atuam em questões fundamentais para a sociedade do século 21: esse é o objetivo do Prêmio Gol Novos Tempos. Acompanhe nas próximas semanas a história de seis iniciativas que transformam a relação das pessoas com o tempo e que serão homenageadas pela GOL.