por Alexandre Potascheff

Eterna ”rainha do bumbum”, começou como chacrete e chegou até o mercado de filmes pornôs

Tudo o que Rita Cadillac conquistou na vida foi graças ao seu fabuloso jogo de cintura. Precursora da atividade “popozuda”, ela já encantava multidões masculinas muito antes das mulheres ganharem nomes de fruta e muito antes de dançarem “na boquinha da garrafa”.

Dona de uma trajetória de vida complicada, com muitos momentos barra-pesada, mas muitos outros gratificantes, ela foi criada primeiro pela vó e depois pela Rogéria, a transformista mais famosa do Brasil. Bailarina formada pelo Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ela conquistou o Brasil como “chacrete”, como eram chamadas as dançarinas do programa Cassino do Chacrinha. Com um talento nato para despertar a atenção e o interesse masculino, ela já se envolveu romanticamente com pessoas do naipe de Edson Celulari e outro Edison, esse Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé.

Depois do Chacrinha ela passou a se apresentar nas mais diferentes e curiosas situações. De festas de empresários ao garimpo de Serra Pelada. De rodeios ao presídio Carandiru. Gravou discos, participou de filmes e, mais recentemente, se lançou no mercado pornográfico. Ex-rainha dos caminhoneiros e ex-madrinha dos presidiários, Rita de Cássia Coutinho (seu nome real)acaba de ganhar um documentário sobre sua vida, Rita Cadillac – A Lady do Povo, que estreia no começo de abril. Ela  também é a personagem das Páginas Vermelhas da revista Tpm de fevereiro.

Vai lá: site oficial de Rita Cadillac

Mais Rita Cadillac

Quem gostou da entrevista e quiser conferir mais papo com a Rita, nesses extras ela conta mais detalhes sobre a vida de chacrete, o convívio entre elas, as diferentes gerações de chacretes, a grana que ela ganhava, o preconceito que existia contra as mulheres que trabalhavam na televisão na década de 70 e  sua saída conturbada do programa Cassino do Chacrinha.


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