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por Alexandre Potascheff

O campeão mundial de longboard explica seu DNA esportivo

O esporte faz parte da genética deste carioca de 26 anos. Seu pai é o ex-jogador de vôlei Bernard, prata na Olimpíada de Los Angeles, em 84; vice-campeão mundial em 82; ouro no Pan-Americano de 83 e criador do famoso saque “jornada nas estrelas”. Sua mãe é  Michelle Wollens, que honrou as cores do Brasil na patinação artística, chegando a conquistar o bicampeonato sul-americano da modalidade. A vocação pra prática esportiva se manifestou cedo e ele experimentou de tudo: de equitação a jiu-jitsu, passando por ginástica olímpica e automobilismo. Como não poderia deixar de ser, também praticou os esportes nos quais seus pais se destacavam. Patinou na infância e chegou a ser federado no vôlei pelo Flamengo. A cobrança por resultados e por um desempenho igual ao do seu pai o fez abandonar as quadras e se jogar onde estava seu coração: no mar. Ele, que já surfava desde os 6 anos de idade, decidiu se dedicar completamente ao esporte. Discípulo da lenda viva do surf nacional, Rico de Souza, aos 14 anos ele começou a despontar no surf. Aos 15 já impressionava com ótimas performances em ondas gigantes no Havaí e integrou a primeira equipe brasileira de tow-in, onde o surfista é rebocado por um jet-ski. Presença certa nos pódios desde que começou a competir na categoria iniciante, em 1994, ele vem acumulando importantes conquistas no longboard e, no ano passado, foi campeão Pan-Americano no Chile e se tornou o primeiro brasileiro a se sagrar campeão mundial pela ASP, a Association of Surfing Professional. Estamos falando de Philip Wollens Rajzman, mais conhecido como Phil, que, em meio aos treinos para buscar o bicampeonato mundial, encontrou um tempinho pra vir bater papo hoje com a gente.

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