Homenageado pelo Trip Transformadores, o sertanista já levou tiro para defender os índios
José Carlos dos Reis Meirelles nasceu no estado de São Paulo e quase se formou engenheiro mecânico. Tem um texto primoroso, planeja escrever um livro de memórias em breve e sabe contar um “causo” como ninguém (e olha que ele tem muitos). Já sobreviveu a um tiro e a uma flechada, já teve que se defender de ataques violentos de índios e de acusações, também dos índios, de ser homossexual.
Há 40 anos se embrenhou na floresta para trabalhar com os povos indígenas, virou indigenista da FUNAI e hoje é o único sertanista que vive à beira do rio Envira, na fronteira com a Amazônia peruana, defendendo os chamados isolados, índios que não mantêm contato com o homem branco. Na região do Envira, são três povos. No país todo, existem 28 etnias isoladas confirmadas. Por seu trabalho e por toda sua trajetória e história, foi um dos homenageados da terceira edição do Prêmio Trip Transformadores, que rolou na última quarta, dia 25 de novembro, no auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
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