Mostra reúne filmes que abordam racismo, inclusão e preconceito
São Paulo recebe entre os dias 7 e 8 de dezembro e de 10 a 14 de dezembro a 8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.
A mostra se divide em três partes. A primeira é mostra competitiva, que réune 13 longa, 07 médias e 04 curtas. Os filmes escolhidos abordam questões como a inclusão do deficiente, diversidade sexual, preconceito e trabalho ilegal.
A segunda parte é a homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho, que uniu política e poesia em seus documentários. Na mostra estarão presentes Conterrâneos Velhos de Guerra (1991); Brasília Segundo Feldman (1979); O País de São Saruê (1971); Barra 68 - Sem Perder a Ternura (2001); O Evangelho Segundo Teotônio (1984).
A última parte é dedicada a quatro filmes produzidos por índigenas, demostrando o desenvolvimento de um cinema novo, com o olhar da luta pela manutenção da cultura índigena.
“A Mostra tem o importante papel de disseminar e fortalecer a educação e a cultura em Direitos Humanos, especialmente de forma a alcançar os setores historicamente excluídos ou com menos acesso a bens culturais”, diz ministra de Estado-Chefe de Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes.
Para garantir acesso total, os filmes da mostra são exibidos com closed caption, para pessoas com deficiência auditiva, e algumas sessões contarão com audidescrição.
No total, a Mostra exibirá 38 filmes pelas capitais do Brasil até o dia 22 de dezembro. A mostra também se extende a 600 pontos distantes dos centros.
A Mostra é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), através do Departamento de Cinema e Vídeo, com apoio da OEI, UNIC-RIO, CTAv, EBC e patrocínio da Petrobras e BNDES.