Top 5: Ana Guadalupe

por Natacha Cortêz

Fanática por videogame, a escritora e blogueira sugere cinco jogos

Do universo simples e ao mesmo tempo complexo das poesias de Ana Guadalupe, 26, tudo é vivido ou já foi experimentado pela escritora. De suas sutis manias aos hábitos que mais ocupam a vida, até mesmo os games, que adora jogar, servem de inspiração para ela.

Quando perguntamos sobre sua história com os games, conta que jogou muito mesmo na infância, quando conhecia boa parte dos jogos do Mega Drive e até fez um "jornalzinho" na escola sobre o assunto. Isso foi mais ou menos dos seus 6 aos 12 anos. Depois praticou muito no computador, "fiquei um tempo sem ter console, e há uns anos voltei a comprar videogames. Mesmo assim, infelizmente não tenho o tempo livre que gostaria pra jogar mais e melhor. Compro pouco, geralmente em promoções em sites, e jogo quando dá, quando sei que tenho umas 5 horas livres".

Mesmo não jogando tanto quanto gostaria, ela diz que recomenda a atividade como exercício de imaginação e entretenimento. "Já usei o videogame até como terapia pra curar dor de cotovelo. Mais de uma vez. Quando termino namoros, passo 200 horas jogando até me sentir melhor", admite.

Daí que convidamos a Ana pra sugerir 5 jogos que meninas poderiam gostar tanto quanto os meninos. E que de repente, cairiam perfeitamente bem para instigar a imaginação ou aliviar o momento fossa.

1 - Scribblenauts Remix - iPhone, iPad
"Os joguinhos pra smartphone por enquanto são uma decepção na minha vida, nunca gosto de nenhum. Mas tem esse, que é uma reunião dos Scribblenauts pra Nintendo DS. O charme é a mecânica 'linguística': pra resolver as situações de cada fase, você precisa digitar palavras que fazem cair do céu objetos/criaturas úteis/inúteis que interagem com o cenário. Os resultados são bem engraçados e o visual é muito simpático."


2 - Pikmin 2 - GameCube, Wii
"Esse é um jogo de estratégia mais antigo que me divertiu bastante na versão pro Wii. Os Pikmin são uns bichinhos meio vegetais com flores na cabeça que você vai agrupando e arremessando dependendo do desafio que encontrar na superfície de um planeta estranho. Cada cor de Pikmin tem um poder específico (o roxo, por exemplo, é maior e mais forte que os outros). Dá dó quando eles morrem, você pega amor neles."


3 - Just Dance (série) - Wii, Kinect
"Não danço nas pistas da vida real e não sou fã de jogos 'de movimento', mas acho legal de um jeito meio proibido essa série de dança. As coreografias são boas e tem uns hits que valem a pena, tipo 'The Shoop Shoop Song' (Cher), 'Step by Step' (New Kids on the Block), 'I Get Around' (Beach Boys), 'Groove is in the Heart' (Deee-Lite) e 'Take On Me' (A-ha)."


4 - Rayman Origins - Xbox 360, PS3, PC, Wii, Vita
"Plataforma 2D (de ladinho, sem 3D muito colorido que às vezes dá tontura), de fase, com uns gráficos legais e clima de alegria. Joguei pouco, mas parece legal."


5 - The Elder Scrolls V: Skyrim - Xbox 360, PS3, PC
"Apesar de ser um jogo de aventura de mundo aberto com cenários marrons e inimigos (assassinos, esqueletos, vampiros, dragões) que aparecem com frequência, Skyrim também tem uma delicadeza muito bonita. Dá pra passar horas colhendo flores e vegetais pra fazer alquimia e ser bruxa, por exemplo, ou colecionar os itens que você vai encontrando por aí. Pra deixar a vidinha virtual mais pacata ainda, lançaram esses tempos uma expansão (Hearthfire) dedicada à customização da sua casa e à adoção de crianças orfãs."

Vai lá: welcomehomeroxy.interbarney.com

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