Só as mães sabem abrir latas!

Nossas mães não nos ensinaram a cozinhar. E não estamos reclamando, mesmo tendo passado a infância comendo iguarias como pasta de cebola feita de... sopa de saquinho

“Toda vez que na escola tinha que levar um prato de doce (festa junina, aniversário etc.) minha mãe dava o mesmo truque: uma travessa de maria-mole. Daquelas de caixinha, ou seja, o único trabalho da gata era bater o pozinho com água e açúcar, colocar na geladeira e salpicar um coco ralado por cima. E beijos! Patê de atum (em lata, of course) com maionese também era um clássico.” Micheline Alves, diretora de núcleo da Trip Editora

“A especialidade da minha mãe era qualquer comida feita no micro-ondas. Ninguém amava (e continua amando) essa invenção mais do que ela. Tivemos o primeiro modelo, uma caixa enorme de madeira. E de lá saíam: arroz, peixe, legumes, omelete... Um dos primeiros presentes de cozinha que minha mãe me deu quando fui morar sozinha foi uma panelinha de plástico para fazer arroz no micro-ondas. Mas nunca usei!” Carol Sganzerla, diretora de redação da Tpm

“Minha mãe tinha uma grande especialidade, que é a grande especialidade dela até hoje: o pão de maionese. Ela pegava várias fatias de pão de forma, fazia pastas, como as de atum e as de sopa de cebola (também um clássico), passava em cada fatia, montava um bolão de pão e cobria de maionese. Nas festas de escola, ela tinha um truque incrível, que era fazer um salgadinho chamado sacanagem. Tratava-se de um espetinho de queijo, presunto e azeitona. E o nome era esse mesmo. Não é sacanagem.” Nina Lemos, repórter especial da Tpm

“Pioneira na febre dos orgânicos, minha mãe enchia o prato com folhas verdes sem agrotóxico – que, por coincidência, vinham sem tempero – e me obrigava a comer tudo antes do principal: arroz integral e frango ressecado.” Letícia González, repórter da Tpm