Então, há quem ache os nova-iorquinos grossos, rudes, impacientes. Pode até ser. Mas também não é tanto assim...temos um lado “soft” que aflorou intensamente no dia 12 de setembro de 2001 (e acabou no dia 13). Rola até uma campanha pela cidade, com a foto do Robert DeNiro, dando boas-vindas aos turistas e incentivando a fazer perguntas aos locais. Ai meu deus...A revista New York chegou a fazer um teste pra saber de fato como a galera se comporta nas ruas.
Foram seis testes, feitos por um casal de repórteres na Union Square. Cada teste foi feito com 10 pessoas, abordadas nas calçadas. (1) “Você se importaria em tirar uma foto minha e da minha irmã?” Neste quesito, os dez abordados não se importaram. (2) Aí o repórter tirou o violão da sacola e começou a cantar. A pergunta era: “você me ajuda a lembrar a letra da música?” Nove entre dez pessoas ajudaram. Incrível! (3) Outra: “Você sabe onde fica a Little West 12th Street?” (putz, a rua é micra, e não é a West 12!). Nove almas ajudaram! Fiquei até emocionada ao saber disso.
(4) Aí a dupla começa a abusar: “Você poderia dar uma olhadinha no meu cachorro enquanto eu vou na loja natureba comprar um iogurte?” Neste caso, 8,5 das pessoas ajudaram. Afinal, cachorro neste cidade é como vaca na Índia: são sagrados. O “8,5” é porque um dos caras reclamou horrores, mas cedeu. (5) A coisa vai piorando: “Posso usar seu celular? O meu tá sem bateria e preciso ligar pra minha namorada... ” Aha!! Apenas 3 almas emprestaram o telefone. Quando a coisa começa a ficar muito pessoal, esqueça. (6) Ai eles chegam no pico da cara-de-pau: “Estamos sublocando um apartamento perto daqui e ficamos trancados do lado de fora. Você conhece algum albergue por aqui? Ou, melhor, poderíamos dormir no seu sofá?” Uhhhhh. Ninguém disse sim. Ou seja, em Nova York não cobice nunca o celular nem sofá alheio. No mais, simpatia é quase amor.
Foram seis testes, feitos por um casal de repórteres na Union Square. Cada teste foi feito com 10 pessoas, abordadas nas calçadas. (1) “Você se importaria em tirar uma foto minha e da minha irmã?” Neste quesito, os dez abordados não se importaram. (2) Aí o repórter tirou o violão da sacola e começou a cantar. A pergunta era: “você me ajuda a lembrar a letra da música?” Nove entre dez pessoas ajudaram. Incrível! (3) Outra: “Você sabe onde fica a Little West 12th Street?” (putz, a rua é micra, e não é a West 12!). Nove almas ajudaram! Fiquei até emocionada ao saber disso.
(4) Aí a dupla começa a abusar: “Você poderia dar uma olhadinha no meu cachorro enquanto eu vou na loja natureba comprar um iogurte?” Neste caso, 8,5 das pessoas ajudaram. Afinal, cachorro neste cidade é como vaca na Índia: são sagrados. O “8,5” é porque um dos caras reclamou horrores, mas cedeu. (5) A coisa vai piorando: “Posso usar seu celular? O meu tá sem bateria e preciso ligar pra minha namorada... ” Aha!! Apenas 3 almas emprestaram o telefone. Quando a coisa começa a ficar muito pessoal, esqueça. (6) Ai eles chegam no pico da cara-de-pau: “Estamos sublocando um apartamento perto daqui e ficamos trancados do lado de fora. Você conhece algum albergue por aqui? Ou, melhor, poderíamos dormir no seu sofá?” Uhhhhh. Ninguém disse sim. Ou seja, em Nova York não cobice nunca o celular nem sofá alheio. No mais, simpatia é quase amor.