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por Bruna Bopp
Tpm #99

O que quatro amigos estão produzindo na cultura, na cozinha, na noite e na moda carioca

 

 

 

Carlos adora as receitas de...

A casa de Carlos Andreazza, 30, tem um problema: os livros tomam conta de tudo. Os mais de 6 mil exemplares estão espalhados pela sala, embaixo da cama, no armário. “Não poderia comprar um nunca mais”, brinca o jornalista e escritor. Editor da Capivara, selo que se dedica à publicação de livros ilustrados ligados à arte brasileira, Carlos também escreve para o Tribuneiros, site de editoriais e crônicas, que criou com amigos. O autor de novelas Manoel Carlos e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, são leitores. De passagem comprada, ele vai para a África cobrir a Copa do Mundo para o site.

 

 

Thomas, amigo de infância de...

Ele cresceu dentro de uma cozinha, mas jura que resolveu ser chef por vontade própria. Thomas Troisgros, filho do famoso chef francês Claude Troisgros, comanda com o pai três restaurantes no Rio de Janeiro, entre eles o 66 Bistrô. O novo projeto é uma casa de carnes sofisticada, negócio que já é tendência no exterior. “É uma opção para fugir da churrascaria de sempre, com carnes de qualidade e sabor”, explica. Aos 28 anos, Thomas se prepara para casar e conta que, em casa, quem cuida da sobremesa é a noiva.

 

 

Francisco, que namora...

Quando meninos, Francisco Pellegrino e o amigo Thomas iam a todos os jogos do Flamengo no Maracanã. Hoje, ainda fazem isso, e sempre que podem vão torcer para o time em outras cidades. “Ver o Flamengo é religioso, dá até briga com a namorada”, conta. Fran, como é conhecido, é sócio da maior casa noturna de Búzios, a Privilège, onde discotecam DJs convidados do mundo todo. A construção do lugar é assinada pelo arquiteto Helio Pellegrino, seu pai. Os dois também mantêm uma empresa de compra e venda de imóveis, em bairros como Leblon e Ipanema.

 

 

Renata

Ela organizava bazares com roupas aposentadas pelas amigas. Quando viu o sucesso dos encontros, Renata Balbino criou o blog Bazar des Amies, com peças tiradas dos armários das antigas “fornecedoras”. Com mais de 1.400 acessos diários, ela e a sócia vendem para o Brasil. Roupas de marcas como Maria Bonita e Farm não duram dois dias na “vitrine”. “Muitas vezes saem 70% mais barato”, revela. Aos 25 anos, também é estilista da parte de camisaria da Richards e jura que, apesar dos 6 graus de miopia, põe com facilidade a linha na agulha.

 

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