Em sua lista para salvar o mundo Al Gore cita que uma das coisas que devemos fazer (concordo) é usar a máquina de lavar louça o mínimo possível, usar transporte público, reciclar, e não abusar da máquina de lavar roupa. Nestes quesitos, a galera daqui já colabora e muito. Nem vou citar o metrô, mas vou falar da saga coletiva que é fazer laundry. Conheço apenas uma pessoa que tem máquina de lavar em casa (dentro de um armário, porque área de serviço é um espaço desconhecido por aqui). O resto, lava roupa suja em público.
Os mais sortudos, dispõem de máquinas no sótão do prédio. Os menos, arrastam o saco estilo Papai Noel neve afora, em busca de lugares só pra isso. Ficam lá, lendo, conversando, navegando na internet, tudo pra passar os primeiros 45 minutos pra lavar, e mais 45 minutos pra secar. Mesmo tendo máquina no prédio, rola uma certa preguiça de catar moedas de 25 centavos (são 8 para cada máquina), sair de casa, descer, fazer social com vizinho, subir de novo, descer, colocar pra secar, subir, descer, dobrar – mas não há saída. O engraçado, é que ninguém troca de roupa pra fazer laundry. Quando você topa com um sujeito de calça de pijama de bolinha e chinelo de coelhinho no elevador, você já sabe que o destino dele é o sótão.
Mesmo estando em casa enquanto a roupa é lavada no prédio, a coisa não é tão simples. É que nem Cinderela: quando bater 45 minutos, você tem de estar em frente a máquina. Se você não estiver, o vizinho que espera a vez, simplesmente tira TODA a sua roupa da máquina, e joga a pilha em cima da mesa, sem nenhuma culpa ou pudor. Já tive que colar bilhetinho na máquina proibindo a audácia. O pior é que fica um analisando a cor brega da roupa de cama do outro, a meia furada, e outras intimidades mais. Mas, pelo menos, estamos salvando o mundo.
Os mais sortudos, dispõem de máquinas no sótão do prédio. Os menos, arrastam o saco estilo Papai Noel neve afora, em busca de lugares só pra isso. Ficam lá, lendo, conversando, navegando na internet, tudo pra passar os primeiros 45 minutos pra lavar, e mais 45 minutos pra secar. Mesmo tendo máquina no prédio, rola uma certa preguiça de catar moedas de 25 centavos (são 8 para cada máquina), sair de casa, descer, fazer social com vizinho, subir de novo, descer, colocar pra secar, subir, descer, dobrar – mas não há saída. O engraçado, é que ninguém troca de roupa pra fazer laundry. Quando você topa com um sujeito de calça de pijama de bolinha e chinelo de coelhinho no elevador, você já sabe que o destino dele é o sótão.
Mesmo estando em casa enquanto a roupa é lavada no prédio, a coisa não é tão simples. É que nem Cinderela: quando bater 45 minutos, você tem de estar em frente a máquina. Se você não estiver, o vizinho que espera a vez, simplesmente tira TODA a sua roupa da máquina, e joga a pilha em cima da mesa, sem nenhuma culpa ou pudor. Já tive que colar bilhetinho na máquina proibindo a audácia. O pior é que fica um analisando a cor brega da roupa de cama do outro, a meia furada, e outras intimidades mais. Mas, pelo menos, estamos salvando o mundo.