O Prêmio Trip Transformadores, que aconteceu pelo sexto ano no final de outubro, no Auditório Ibirapuera, pretende, em todas as suas edições, homenagear e reconhecer o trabalho de pessoas que mudaram suas vidas a fim de transformar a realidade em que vivem. É um dos prêmios mais relevantes do cenário editorial brasileiro. Aqui, seis homenageados de 2012 contam à Tpmqual superpoder gostariam de ter.
Gabriela Leite, 61 anos, criadora da Davida, organização de apoio às prostitutas, e da Daspu, grife que financia a Davida e, com isso, as ações de afirmação da cidadania das prostitutas - “Um superpoder que eu gostaria de ter é fazer com que as pessoas consigam falar diretamente o que estão pensando, na lata.” / Créditos: Divulgação
Isabel Fillardis, 39 anos, modelo e atriz, criadora das organizações Força do Bem, que auxilia pessoas com deficiência (visual, intelectual, auditiva e/ou motora), e Doe Seu Lixo, que é referência em reciclagem de resíduos e melhoria das condições de vida de catadores de lixo - “Queria ter o poder de transformar o mal das pessoas em bem. Isso mudaria um monte de coisas, porque o mal tem várias formas, está presente de vários jeitos. Poder transformar o mal em bem seria um baita superpoder.” / Créditos: Divulgação
Laerte Coutinho, 61 anos, cartunista e militante da liberdade individual para definição de gênero - “Quero o superpoder de introduzir e alterar textos em cartazes e displays públicos só com o poder da mente. Queria poder sabotar slogans.” / Créditos: Frederico Mauro
Ana Beatriz Paiva, 36 anos, escritora e coautora, ao lado de sete jovens, de Mude Seu Falar Que Eu Mudo Meu Ouvir, primeiro livro escrito por deficientes intelectuais sobre acessibilidade - “Eu gostaria de ter o superpoder de dar às pessoas mais informação sobre a acessibilidade, porque ainda existe muito preconceito contra quem tem deficiência intelectual e a informação ajuda a quebrar com isso.” / Créditos: Divulgação
Evelyn Ioschpe, 64 anos, jornalista, socióloga e presidente da Fundação Iochpe, organização que realiza projetos de educação e de profissionalização de jovens - “Queria ter o superpoder da juventude eterna com o tal do elixir da vida. Tem coisas legais em envelhecer, o que a gente não quer é o que se perde com isso. Morro de medo de morrer [risos]! Tem tanta coisa pra fazer ainda.” / Créditos: Divulgação
Vera Cordeiro, 62 anos, médica e fundadora da Saúde Criança, que mapeia crianças em situação de risco e fornece suporte a elas - “Seria bom poder ter um contínuo processo de autoconhecimento, que possibilitasse a minha transformação pessoal a cada dia. Como diz Gandhi: ‘Seja você a mudança que você quer ver no mundo’. Também gostaria de ter o poder de fazer as pessoas rirem mais, de si mesmas e das inusitadas situações desta vida!” / Créditos: Frederico Mauro