por Juliana Menz
Tpm #112

Enquanto dirigia seu novo projeto, Márcia Faria deu seus pitacos na edição de agosto


Enquanto a carioca Márcia Faria dirigia a série Oscar Freire 279, que estreia este mês no Multishow, também dava pitacos como editora convidada desta edição

Márcia cresceu com cinema ao redor. Quando criança, acompanhava o pai, Riva Faria, produtor de mais de 30 filmes nacionais, nos sets. Para participar de alguma maneira, ele a deixava responsável pela claquete, que carregava com o maior orgulho. "Parece bobagem, mas a claquete dá uma noção de distância focal excelente. Dava para entender onde a cena acontecia", lembra.

Até se assumir diretora, Márcia, 42 anos, trabalhou como assistente dos cineastas Walter Salles (Abril despedaçado e Diários de motocicleta), Hector Babenco (Carandiru), Sérgio Machado (Cidade Baixa e Quincas Berro d’Água), entre outros. "Desempenhar diferentes funções no cinema me fez entender todo o processo", conta a carioca, que chegou a fazer curso de atuação para facilitar sua comunicação com os atores.

Sua estreia como diretora-geral foi na série Alice, da HBO, em 2008. E foi durante a seleção do elenco que veio a ideia de fazer o curta Estação, indicado à Palma de Ouro em Cannes, no ano passado. Nele, uma menina vai do interior para a capital paulista com o sonho de ser atriz e acaba morando na rodoviária do Tietê. Essa história foi contada por uma candidata nos testes de Alice quando questionada sobre um fato marcante de sua vida. "Fiquei impressionada e resolvi usar a experiência para o curta", recorda.

Os detalhes da nova fase na carreira e da mudança para São Paulo, Márcia conta na página 36, do Bazar. Sobre Oscar Freire 279, série que acaba de dirigir, ela sugeriu conversarmos com a protagonista Lívia de Bueno: a atriz revela como foi viver uma garota de programa de luxo para a TV. E, para não dizer que nossa editora convidada não falou das flores, ela indicou a florista Helena Lunardelli para contar à Tpm o que anda lendo.

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