Tpm

por Lica Melzer
Tpm #92

Cílios fartos, berço de ouro pra cães e maxi-ideias para os pés não passarem despercebidos

Peruca nos olhos
Dezesseis semanas. Esse é o tempo que a empresa americana de cosméticos Latisse promete para qualquer lulu ter seus cílios mais fartos, longos e escuros, sem necessidade de implante. Aprovado pelo rigoroso FDA (Food and Drug Administration), o método inovador consiste na aplicação diária do líquido milagroso, com um pequeno pincel descartável, nas partes superior e inferior dos cílios, para que eles se desenvolvam ou brotem como flores no local. Não é um luxo? À venda somente com prescrição médica nos Estados Unidos, o milagre promete adesão recorde nos consultórios dermatológicos mais antenados do Brasil, muito em breve. Au revoir, rímel!

Vai lá: www.latisse.com

Frescura canina
O nome é francês, mas é made in EUA. Chién Vivant Couture é a maior frescura canina já ouvida nos últimos tempos. A grife americana destina-se a fabricar camas e acessórios para os cachorros e cadelas mais “mauricinhos e patricinhas” da constelação terrestre – e, diga-se de passagem, tudo em edição limitada! Primando pelo luxo, moda e muito estilo, a marca faz uso de tecidos nobres para confeccionar as caminhas dos doguinhos, e muitos de seus adereços – como coroas e pingentes – são feitos com cristais Swarovski e acabamento de outro e prata. Até que, para os caninos-sortudos criados pelos adeptos desse tipo de luxinho, a vida de cachorro não é tão dura quanto falam por aí.

Vai lá: chienvivantcouture.com

Pisante, cocar ou pavão?
Com a onda “máxi” que tomou conta da moda nos últimos tempos (maxicolares, maxibolsas, maxiombreiras etc. – até aqui, tudo bem, tudo tranquilo), alguns designers resolveram ir um pouco “além” apostando na “maxicoragem” das pessoas que se atrevam a usar a bizarrice de suas criações mais inovadoras. Nomes como Prada, Bruno Frisoni (foto), entre outros simpatizantes, abusam de formas e cores dos anos 80 e trazem à tona o maxiexagero em forma de sapato, mas que poderia ser facilmente confundido com um cocar indígena ou um pavão colorido e escandaloso do zoológico mais próximo. A pergunta que não quer calar: onde está a maxicrítica?

* Lica Melzer, 35, fala de estilo e aberrações que viram febre. Se interessou por moda ao morar em Boston e Nova York. Seu e-mail: lica@trip.com.br

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