por Ana Manfrinatto

Essa casinha e os bonequinhos de palitinho são iguais aos meus desenhos!

Para quem estava acompanhando meu drama na procura do apê perfeito, boas notícias: já tenho casa nova, lá lá lá lá lá lááá! O apartamento é bárbaro, a chave da entrada do prédio é em formato de revólver (achei bizarro!) e a varanda é tão grande que, como disse uma amiga, “é todo um mundo”.

Ontem rolou a cerimônia de assinatura do contrato, um grande evento de duas horas e meia de duração com muitas partes envolvidas: imobiliária, dono do imóvel, namorado, amigo fiador e mulher do amigo fiador. 

O mais curioso disso tudo aconteceu no cartório (que aqui se chama “escribanía”) na hora de finalmente assinar o contrato e reconhecer firma. É que cada uma das partes envolvidas tiveram que preencher um papel dizendo que não é uma pessoa “politicamente exposta”. O rosário de exemplos incluía presidente e vice presidente da nação, embaixadores etc. 

Amanhã é dia de mudança e daqui pra frente os grandes temas da humanidade se resumirão a comprar jogo de panelas, contratar serviço de internet e tv a cabo, ver onde é que o criado-mudo vai ficar etc. Se eu desaparecer aqui do blógue é por causa disso tudo.

Ah, eu também vou mudar de bairro. E embora eu já tivesse de saco cheio do Abasto, eu vou sentir saudades dele. Tipo, hoje eu comprei duas pêras na quitanda da esquina de casa e quase chorei ao pensar que esta era a última vez que eu ia comprar ali, que não vou mais cumprimentar aquela família todos os dias… Virei tanguera! Mas isso são outros quinhentos e prometo escrever sobre o tema em breve. 

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