Tpm chamou quatro mulheres que entendem do assunto para saber o que o músico Criolo tem
O músico criado no Grajaú, periferia da capital paulista, vem lotando casas de shows em São Paulo e ouvindo o público fazer coro nas canções do álbum Nó na orelha – com destaque para o hit “Não existe amor em SP”. Diferente do disco de estreia, Ainda há tempo, com rap do início ao fim, esse segundo CD mistura também samba, reggae, soul e bolero. Aos 35 anos, Kleber Gomes , antes conhecido como MC Criolo Doido, continua com sua fala mansa, com o discurso político e agora ganha um público feminino cativo.Vai lá : faça o download do CD gratuitamente no site
O músico Criolo
Crédito: Fernanda Negrini
“Criolo tem uma história linda, cheia de acontecimentos marcantes e isso está na expressão dele – fala olhando no olho. Ele teve que correr muito atrás para poder dar certo como músico, talvez por isso tenha tanta maturidade. Como compositor é incrível e quando canta a capela arrepia todo mundo.” Tiê, 31 anos, cantora
Crédito: Daryan Dornelles
“Na primeira vez que vi o Criolo ao vivo fiquei impressionada, porque ele é um artista completo. Tem domínio de palco e consegue controlar as emoções mesmo não tendo muita técnica vocal. Ele vai na intuição. Quanto mais conheço o Kleber, mais entendo o Criolo. Ele tem uma compreensão da vida tão ampla que parece ter muito mais do que 35 anos.” Lorena Calábria, 47 anos, jornalista, apresenta o Sonora Livre, no Terra
Crédito: Arquivo Pessoal
“A música do Criolo ultrapassa gênero musical, embala corpo e mente. A primeira vez que ouvi foi quando assisti ao vídeo de ‘Cálice’ [versão de Criolo para a música de Chico Buarque – https://youtu.be/akZY0-6Rs0A]. Antes de o disco ser lançado, o Ganja [Daniel Ganjaman, produtor] me mandou e pensei: ‘O que é isso?’. Uma poesia meio torta. É bonita, é triste e tem algo de estranho. Ele é um MC, mas canta tudo. Tínhamos grandes intérpretes no século 20, talvez os MCs sejam os grandes intérpretes do século 21.” Renata Simões, 34 anos, jornalista, apresenta o De Carona, na Oi FM SP
Crédito: Arquivo Pessoal
Sarah Oliveira - “Pensei bastante. Uma vez, qdo me mudei pro apto onde moro hj, ganhei um faqueiro de prata que nunca usei e a caixa é um trambolho q fica ocupando o maior espaço na dispensa. Minha funcionária vive me perguntando quando vou me desafazer do faqueiro uma vez. Pra ela..."um faqueiro de prata não combina em nada com minha casa" . Hahahahaha me divirto ;)”
Crédito: Rogério Resende
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