Tpm

por Marcela Paes

Peça de teatro usa a ditadura como pano de fundo ao retratar um triângulo amoroso

 

É difícil pensar que em meio a tensão de uma ditadura militar outros sentimentos - além da revolta e do medo - ocupavam a cabeça das pessoas. Mas, felizmente, a vida continuava. Casais apaixonavam-se, meninas faziam festa de 15 anos e crianças jogavam futebol na rua.

Sobre esta ideia se desenvolve a história de Esconderijo, que estreou dia 10 de fevereiro, sexta-feira, na Sala Experimental do Teatro Augusta. Em uma São Paulo sitiada pela polícia do regime militar, duas mulheres disputam o amor de um mesmo homem quando Juliana, uma jovem ativista, se vê obrigada a viver escondia na casa de Marina, ex-mulher de seu namorado.

Com texto e direção de Leo Chacra, a peça propõe uma reflexão sobre o amor, o poder e as intrigas. Mais do que ser um retrato da ditadura militar, a obra trata de sentimentos universais. "A história poderia ser em outro contexto, em qualquer época, em qualquer lugar do mundo. Falo do amor livre, da relação aberta, da resistência às causas e às pessoas”, afirma o diretor.

Esconderijo é estrelada por Aline Abovsky, Lívia Prestes e Renato Bisoni.
 
Vai lá: Esconderijo
Quando: Sexta 21h30, sábado 21h, e domingo 19h. Até 25/02
Onde: Teatro Augusta (Sala Experimental). Rua Augusta, 943 – Cerqueira César/SP
Quanto: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00).
Informações: (11) 3151- 4141

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