Desencaixotando Marlene Mattos

por Nina Lemos

Ela não se lembra da última vez que fez sexo, diz que transa mesmo é com o trabalho, que a responsabilidade sobre a imagem de Xuxa lhe rendeu um tumor e se considera um milagre

1957, São José do Ribamar, interior do Maranhão. Manoca, 7 anos, mora com a avó e duas irmãs mais novas numa casa com chão de barro e telhado de palha. Os pais, uma costureira e um caminhoneiro, foram embora para a capital e largaram as meninas “como se elas fossem excesso de bagagem” (as palavras seriam ditas anos mais tarde pela própria Manoca). Ela vai para a escola com o único sapato que tem. Na volta, fica horas em frente à casa de uma vizinha, a única que tem TV na cidade. Assiste a tudo da janela, em pé.

2004, Rio de Janeiro. Depois de 16 anos sendo responsável por todos os passos de Xuxa, Manoca vira a todopoderosa da TV Bandeirantes, onde ocupa uma cadeira na diretoria. Tem fama de muito brava. Assume que de vez em quando faz alguém chorar com seus berros e palavrões. Cobra muito dos outros. Segundo ela, porque teve que cobrar muito de si mesma. Manoca se considera “um milagre”. Para criar esse milagre, optou por deixar de lado a vida pessoal. Não tem filhos e não sabe dizer há quanto tempo não tem um relacionamento íntimo com um homem. Mas acha que essas renúncias valeram a pena. Ajudou a sustentar os 16 irmãos (14 de casamentos posteriores do pai e da mãe) e conta com orgulho que só não foi pra faculdade quem não quis. A saga de Marlene Mattos, a Manoca, é daquelas que parecem prontas para serem filmadas.

Até os 14 anos, ela viveu com a avó, na tal casinha com chão de barro. A mãe veio para o Rio de Janeiro, se casou de novo e um dia chamou a filha para voltar a viver com ela. Marlene chegou cabreira. Mas encontrou quatro irmãs mais novas e caiu de amores por elas. Também adorou o padrasto. Se deu tão bem com ele, que disse que ficou fácil perdoar a mãe. No Rio, foi morar em Parada de Lucas, na Baixada Fluminense. Acabou o ensino médio numa escola particular, estudou psicologia e direito, mas não concluiu nenhum dos cursos porque tinha que trabalhar. Entrou na Globo como assistente administrativa do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Depois passou pela rádio Roquete Pinto, onde conheceu Maurício Shermann, que a convidou para ser sua assistente na TV Manchete. Foi lá que encontrou Xuxa e começou sua escalada até virar uma das mandachuvas da TV brasileira. Marlene diz que conseguiu tudo isso porque é “determinada como uma rocha” e porque “passa como um trator” por quem a desrespeita. Assustador.

Mas a Marlene que recebe a Tpm não tem nada de assustadora. Sua sala na TV Bandeirantes tem janelas de vidro e todo mundo vê o que se passa lá dentro. Sem muita cerimônia, subalternos entram o tempo todo para falar de trabalho e tirar dúvidas. Ela responde a todas as perguntas da Tpm com tranquilidade, sem deixar de lado seu café com leite. Fala até da amizade rompida com Xuxa. E se emociona (sim, a Margareth Tatcher da TV brasileira chora!) quando se lembra da morte por meningite da sobrinha de 4 anos, filha de uma das irmãs mais queridas. Até uma dama de ferro às vezes se sente impotente. 

Tpm. As pessoas têm medo de você. Como você lida com isso?
Marlene Mattos. Eu gostaria de que não tivessem medo. Devo ser brava mesmo, mas também sei ser gentil. O problema é que, quando você é de origem humilde, as pessoas acham que podem fazer o que bem entendem. E eu não aceito isso. Me transformo num trator e passo por cima delas. Já quem me trata com respeito eu respeito também. 

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Ter uma origem humilde te deu impulso para conquistar as coisas que queria?
Sei de verdade o valor de determinadas coisas porque não as tive. Eu morava numa casa com chão de barro. Só tinha um sapato para ir ao colégio. Essa escassez de tudo tem dois efeitos: ou te paralisa ou te coloca para a frente. Eu preferi andar para a frente. Não aceitei meu destino. Atrás da casa da minha avó, tinha uma vala, era um lixo, mas a força da água levava tudo. Lembro que um dia acordei no meu aniversário e fiquei olhando para a vala. Falei: “Vó, será que algum dia na vida vou ver alguma coisa que não seja só esse rio fedorento?”. Ela pegou um banco, botou embaixo da janela, ficou catando piolho na minha cabeça e depois disse que era pra eu olhar bastante para o rio porque um dia ele ia ser só uma lembrança. 

Como você tomou contato com a televisão?
Até sair de São José do Ribamar com 14 anos, eu via televisão na casa de uma vizinha. Era a única vizinha que tinha TV. Precisava andar três quilômetros para chegar até lá. Assistia pela janela, com outras pessoas. Só que, de vez em quando, a vizinha fechava a janela, e eu ficava olhando pela fresta. Em casa, só tínhamos um radinho de pilha. Seis da tarde, a gente ouvia a “Ave-Maria”. Não tinha nada mais. O mundo que eu conhecia era o rio que passava. Dava aulas para crianças, e as pessoas me pagavam com ovo, galinha – o que já era ajuda para minha avó. Pela TV, eu vi que existia um outro mundo. 

Você foi criada pela sua avó?
Eu era a filha mais velha. Minha mãe me deixou ainda pequena com minha avó, o que era natural no interior do Maranhão. Aí meus pais se separaram, foi cada um para um lado, e minhas duas irmãs vieram morar com a gente também. Só voltei a morar com a minha mãe aos 14 anos. Ela se casou, mudou para o Rio de Janeiro, teve mais quatro filhas, e eu fui morar com ela para poder estudar, porque na minha cidade a escola acabava na 8ª série. Um pouco antes, reencontrei meu pai. Ele também tinha casado de novo e tido outros filhos.

E hoje você é a matriarca da família, né?
Sou. Mas eu só retribuo. Porque eles são tão gente boa comigo... O pai das minhas quatro irmãs aqui no Rio foi maravilhoso comigo. Ele recuperou minha confiança na figura paterna. Era mecânico e me botou numa escola particular, deu a maior força para eu continuar estudando, sempre acreditou em mim. A relação que tenho hoje com minha mãe é boa porque o que ela não me deu em 14 anos ela me deu depois através do meu padrasto. 

Como foi conviver com essa ausência de pai e mãe até os 14 anos?
A minha avó me deu tudo o que podia. Meu pai me abandonou. Só fui conhecê-lo adolescente. Com 14 anos, viraram pra mim e falaram: “Esse é seu pai”. Nunca consegui sentir nada por ele. Tive outros encontros decepcionantes e, aos 44, um traumático. Ele entrou com processo para que eu desse mesada para ele. Na época, fiquei muito chateada, mas fiz um acordo. Não tem nada pior do que sentimento de rejeição. Minha mãe também tinha me largado, mas não foi tão ruim porque ela me deixou morando com minha avó. Agora meu pai me abandonou sim. Mas hoje tenho boa relação com ele. A raiva passou. 

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Como você superou esse sentimento de rejeição?
Fiz uns anos de faculdade de psicologia, mas nunca pensei em clinicar. Acho que quis estudar isso para entender minhas angústias, ansiedades, tormentos. Era uma forma de desatar nós, como o que me separava do meu pai. Descobri que nunca teria uma relação perfeita com ele como eu queria. Mas, tudo bem, o ser humano não é perfeito! Meu pai e minha mãe fizeram eu me sentir até os 14 anos como um excesso de bagagem. Sabe bagagem que está sobrando, que você deixa num lugar e depois vai lá e pega? O que me deixava chateada é que eles nem perguntavam se eu precisava de alguma coisa. Nem queriam saber. Sou o que sou graças a minha avó e a outros encontros que tive na vida. E até a minha mãe, que me trouxe meu padrasto.

“Tive que ser muito mais homem que os homens. acho que isso teria sido desnecessário se não tivesse que enfrentar um monte de babacas”
Marlene Mattos

Como você foi parar na Globo?
Fiz direito e psicologia. Mas não tive tempo de me formar por causa do trabalho. Era datilógrafa em uma confecção, na contabilidade, mas não tinha como crescer lá. Um amigo me deu um cartão para eu ir até a Globo, e comecei a trabalhar como assistente administrativa. Fiquei cinco anos. Depois, fui trabalhar na rádio Roquete Pinto, na produção. Foi lá que conheci o Maurício Sherman, que me chamou pra ser assistente dele na Manchete. Aí apareceu a Xuxa, começamos a trabalhar juntas e eu voltei pra Globo no programa dela. Pra conseguir dar esse salto tive que criar uma pessoa. 

E é essa pessoa que você criou que é muito brava?
Eu tive quase que inventar uma pessoa em mim para não ser magoada na cidade grande. Tive que bater na mesa, falar palavrão. Não sou o ideal feminino. Nasci do jeito que sou. Sou nordestina, meu avô era chinês e minha avó, índia. Sou uma pessoa rude quando preciso ser, mas tenho noções de educação. Não sou doida. Só exijo de quem eu acho que tem algo para dar. Também exigi muito de mim. Trabalho no limite. E gosto de ter as pessoas no limite também. Tenho consciência de que eu sou pequena, atarracada, mal-humorada. Não tenho cabelo liso, não sou bonita, não tenho nada dessas coisas que as pessoas dizem que são necessárias para fazer sucesso. 

Mas fez...
Tenho uma determinação de rocha. Se quero uma coisa, vou atrás. E consigo. Acho que o verdadeiro poder está no saber. Pratiquei isso minha vida toda, lia tudo o que passava pela minha frente. 

No mercado de trabalho, uma mulher precisa botar o pau na mesa?
Uma vez eu estava numa reunião que só tinha homem. A reunião não começava, e eu reclamei. Aí um deles levantou, coçou o saco e falou: ““Caralho, Marlene. Você só pensa em ganhar dinheiro!”. Eu respondi: “Vou ficar devendo a coçada no saco porque o que eu tenho é boceta. E sabe pra que eu ganho dinheiro? Pra não ter que aturar babaca como você”. O que você diz numa hora dessas? Ou você endurece ou chora. E eu não vou chorar por causa de um cara desses. Estava ali pela minha competência, ninguém me fez favor. Se o cara manda um palavrão tentando me intimidar, eu mando dez de volta pra ele. Tenho fama de disciplinadora porque, antes de tudo, eu me disciplinei. Não acredito em milagre que vem do nada. Acho que você deve ajudar o milagre a vir até você. Eu sou um milagre. 

Você sofreu muito preconceito por ser mulher, de origem pobre e nordestina?
Você está me perguntando isso a sério? [Risos] Claro que sim! Quer um exemplo? Sempre comprava cofres na mesma loja, por telefone. Uma vez recebi um cofre que não veio do jeito que eu queria e fui trocar. Cheguei lá e procurei pelo gerente. A vendedora disse que ele não estava. Fui dar uma volta. Voltei e perguntei de novo. Ela disse que ele tinha chegado, mas que não ia poder falar comigo. Perguntei por que, e ela respondeu grosseiramente. Aí eu encrenquei e disse: “Vá lá e fale para o seu gerente que a Marlene Mattos está aqui”. Ela pediu desculpas. Mas não adiantou porque eu disse logo: “Se eu não fosse quem eu sou, você iria me tratar mal. Então vou botar você na rua”. 

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E, no trabalho, você teve que se esforçar mais por ser mulher e nordestina?
Tive que ser muito mais homem do que os homens. Acho que isso teria sido desnecessário se não tivesse que enfrentar um monte de babacas.Mas nunca puxei o tapete de ninguém. Se não gosto do trabalho, falo na cara. Digo que achei uma bosta, que fiquei puta porque dei uma chance que foi desperdiçada, que nunca mais vou querer trabalhar com a pessoa. Mas não acho que deva servir de exemplo por ser mulher e ter conseguido o que eu consegui. Era para isso ser normal. A força da mulher é incrível! Ela coloca um homem no mundo, educa esse homem para o mundo! Como assim ela não é capaz de ocupar uma vaga de um homem no trabalho? Para trabalhar existem regras, é mais fácil. Para educar uma criança não existe nada que te diga como fazer. 

Você gostaria de ter sido mãe?
Eu não tive tempo de parir uma criança. Mas criei as minhas irmãs. Tenho 16 irmãos ao todo. Além das duas que moravam comigo no Maranhão, quatro por parte de mãe e dez por parte de pai. Cada vez que vou ao Maranhão, conheço um filho novo do meu pai [risos]. 

Você é muito maternal?
Sou. Tenho um irmão por parte de pai que tem um filho de 6 anos. Eu vou trazer ele pra mim. Meu irmão vai me dar ele para eu criar. Vou dar educação, estudo, tudo. Vou adotar. Cheguei ao Maranhão e conheci esse meu irmão, que eu nem sabia que existia. Do lado dele, tinha um menino pequenininho, um fofo. Ele pediu para eu batizar o menino. Isso foi há três anos. Daqui a pouco está na hora de ele vir morar comigo. Ajudo todos os meus sobrinhos porque o que falta para as pessoas são oportunidades. Só tem uma irmã minha que não quis se formar. Sempre disse para as minhas irmãs que o verdadeiro marido é uma profissão. Só depois que você tiver uma profissão é que se pode viver um grande amor. Por que a minha mãe aguentou tanta coisa dos três maridos dela? Porque ela não tinha uma profissão. Hoje, sendo independente, você só aguenta o que quiser. O amor vai, o amor vem, você sofre, mas, se você tiver uma profissão, aquela dor vai passar. É só você se concentrar no trabalho. 

Você teve tempo de namorar?
Não. Tem muito tempo que eu não namoro na minha vida. Essa relação homem e mulher faz muito tempo que eu não tenho. Fiz uma opção: eu erotizo o trabalho. Às vezes surgia uma pessoa na minha vida, mas tinha que trabalhar. 

Você já viveu um grande amor?
Eu gostei de pessoas. Mas fiz uma opção por mim e por aquilo que queria, entendeu? É a vida que eu quis. Não tenho do que reclamar. Hoje, não saberia dividir minha vida com ninguém. Vou para os lugares sem dar satisfação. Não saberia dizer para alguém: “Vamos fazer isso?”, “Posso?”. Não é o meu jeito. Esse lado mais feminino eu não tenho.

“Essa relação homem e mulher faz muito tempo que eu não tenho. fiz uma opção: eu erotizo o trabalho”
Marlene Mattos

E o que você faz quando precisa de colo?
Quero muito um amigo por perto, alguém de confiança.Também tenho fragilidades. Por mais forte que você seja, tem uma hora em que você está frágil mesmo. Meus amigos percebem no ato. Tenho duas amigas que são muito próximas. Percebem pela minha voz. Elas perguntam se está tudo bem, e eu digo que está. Aí elas perguntam se eu quero falar sobre o assunto, e eu digo que não. De repente, toca o interfone. São elas. Amizade é conquista. 

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A Xuxa provavelmente era uma grande amiga sua. Deve ter sido difícil se afastar.
A Xuxa é uma grande amiga do meu passado. E o futuro a Deus pertence. Mas ela é uma amiga querida do meu passado. 

Em 2000 você foi operada por causa de um tumor benigno no pulmão. O que a doença mudou na sua vida?
Fiquei um pouco mais tolerante, um pouco mais tranquila. Acho que o tumor tinha a ver com o peso que eu carregava por ser responsável por um mito como a Xuxa. Eu era a única palavra. Era só eu e ela. Eram decisões muito solitárias. Eu pensava: “Se der errado, tô fodida”. Mas tudo valeu a pena. Não há como negar que foi um trabalho bem-feito, que ficou na estrada do entretenimento. Eu segui o meu caminho, ela seguiu o dela. 

Você ainda se estressa muito com o trabalho?
Estresso, mas não fico mais angustiada. Ficava angustiada porque tinha muita responsabilidade. Ainda tenho, mas não sou mais responsável pela vida de uma outra pessoa, como era pela Xuxa. Agora sou responsável pelo meu trabalho e só. 

A sua fama é de ter toque de Midas. O que acha disso?
Toque de Midas não existe. O que existe de verdade é trabalho e determinação. 

Você já fez alguma aposta profissional que deu errado?
Aposta que deu errado? Jogo toda semana na Mega Sena e nunca ganhei [risos].

 Você acha que a TV do jeito que está hoje ajuda a educar?
Claro que ajuda. O que é educação? Educação é informação. Todas as TVs da minha casa têm tamanho de janelas. Iguais às da minha infância. Descobri isso estudando psicologia. Ficava muito triste quando desligavam a TV que não era minha...

Você já sofreu de depressão?
Não, mas já fiquei muito triste. Sofri por causa da minha irmã Angela, que perdeu a filha de 4 anos. Ela tentou o suicídio, ficou muito ruim. E fui eu basicamente que criei a Angela. Quando ela perdeu a filha, me senti tão impotente... Via a minha irmã destruída e pensava que não podia fazer nada. A única coisa que eu dizia era para ela continuar acreditando em Deus, ter fé. Ela sofria tanto [emocionada]. Passei uns dois anos sofrendo. Fazendo as coisas, mas sofrendo. 

Quais são seus próximos planos?
Um dia vou escrever um livro sobre a minha avó. Estou com 54 anos. Quero trabalhar do jeito que eu trabalho até os 60. Depois, quero escrever, dar consultorias, ter uma vida mais calma. Quem eu tinha que ajudar eu já ajudei. E não preciso de muito para viver. Sou uma pessoa de gostos simples. Fiz mais do que achava que podia fazer. Montei uma ONG chamada Iara Mãe D’Água, quero construir alguns centros de convivência para idosos. Vou me dedicar mais a essas coisas, criar minhas galinhas. 

Qual foi a última roupa que você comprou?
Uma camisa branca da Diesel. Uso muito Diesel e Gap. Gosto de um bom jeans. O da Diesel é bom porque dura. Outro dia falaram: “Você usa Diesel?”. Ah, mas eu sempre usei! Não tem esse negócio de moda não. Gosto porque veste legal, não tem que fazer bainha. 

“Não tenho cabelo liso, não sou bonita, não tenho nada dessas coisas que as pessoas dizem que são necessárias para fazer sucesso”
Marlene Mattos

Como é um fim de semana perfeito para você?
Jogar buraco com as pessoas de que gosto, sair para pescar, ir ao cinema. Gosto de entrar no cinema e ver três filmes direto. Tudo com amigos. Sozinha não tem graça.

Qual foi a maior loucura que você já fez?
Acho que foi ficar quase 72 horas sem dormir, fazendo show com a Xuxa. Todo mundo dormia, e eu ficava vendo o cenário, tudo, não conseguia dormir.

Qual seu prato preferido?
Frango ao molho pardo.

E o maior arrependimento?
Não estar com a minha avó quando ela morreu.

O que mais valoriza nos amigos?
Valorizo os amigos. Gosto que eles sejam pessoas, que errem, que sejam frágeis, que tenham consciência disso. E que saibam que a amizade é uma coisa que não suporta traição.

Qual foi a última vez que você bateu boca?
Deve ter sido ontem.

 

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