O cantor e compositor lança novo disco e diz à Tpm que quer vir ao Brasil
Devendra Banhart não está mais sozinho. Em 2011, o cantor abriu a porta da sua casa para a fotógrafa sérvia Ana Kraš e, cinco minutos depois, a pediu em casamento. Ana foi aos Estados Unidos clicá-lo para uma revista europeia e nunca mais voltou. Nesse clima de amor surgiu Mala (“pequena”, em sérvio), que o cantor lança mundialmente este mês e, em abril, no Brasil.
Tpm. Como surgiu o álbum?
Devendra Banhart. Eu comecei a escrever algumas coisas meses antes do início das gravações, enquanto também me dedicava à pintura.
O que você tem feito além da música? Na maior parte do tempo venho me dedicando às artes visuais. Com Noah Georgeson [músico e produtor de Mala], estou pensando num disco inspirado no documentário Paris is burning (1990). E com o Rodrigo [Amarante] e o Fab [Moretti, do The Strokes], num álbum em francês. Tem também uma linha de baús e armários chamada Knee, que farei com Ana.
Rodrigo Amarante também participou da gravação, não? O que ele tocou? “Rodri” é família já, de certo modo ele está em tudo que faço. Ele tocou guitarra e bateria em quase todo o disco, porém mais na canção “Mi negrita”.
A turnê de Mala vai incluir o Brasil? Eu amaria tocar aí, mas só me apresento onde sou convidado. Me chamem que eu vou! “Com muito amor” [em português].
Vai lá: Mala, Warner Music; devendrabanhart.com
Ouça o streaming do álbum e veja "Never Seen Such Good Things" ao vivo: