Corpo, espelho e tesão pinterest linkedin e-mail Tpm Tpm / Fotografia / Comportamento / Sexo / Fotografia por Letícia González 05.09.2012 Tpm #124 Em meio a tantos tabus, três fotógrafas decidiram abordar a nudez em seus trabalhos por Letícia González 05.09.2012 Tpm #124 pinterest linkedin e-mail Vai lá: www.autumnsonnichsen.com / www.cassiatabatini.co.uk / www.fernandapreto.com Crédito: Fernanda Preto Autumn Sonnichsen, 28 anos, já fotografou algumas centenas de mulheres em ensaios sensuais e é colaboradora frequente das revistas Trip e Tpm: “Nem todas as meninas que fotografo são do tipo unanimidade, que todo mundo acha maravilhosa. Mas toda mulher já teve um amante. Eu vou atrás do olhar desse amante. Tento adivinhar quais partes do corpo dela ele acha um tesão, que tipo de olhar ela lança para seduzi-lo. Para ele, ela é sensacional. E estou sempre falando ‘nossa, que linda, que tesão’. Porque eu acho isso mesmo. Um corpo de mulher é a coisa mais bonita que existe, nunca vou me cansar” (Na foto, a ex-atriz pornô Sasha Grey) Crédito: Autumn Sonnichsen Cássia Tabatini, 37 anos, fotografa homens nus há cinco anos. Em 2011, publicou o livro The nude project: “Sou uma ‘boy lover’, gosto da figura masculina. Quando estou fotografando, meu foco é na composição e em deixar o modelo à vontade. Depois, vendo o resultado, olho mais sem pudor os detalhes. Tem uns que são bonitos... Comecei em 2007, quando morava em East London e via por lá meninos todos montados, com calça skinny, uns novos dândis. Quis vê-los sem aquela roupa toda. Comecei inspirada pela estética do ‘raw’, da crueza das imagens, mas a verdade é que não me apoiei muito em referências. Ia mais pelo meu interesse estético” Crédito: Cássia Tabatini Fernanda Preto, 34 anos, fez carreira fotografando expedições na Amazônia e criou, em 2009, uma empresa para clicar ensaios nus: “O primeiro ensaio que fiz foi a pedidos, quando uma amiga bióloga quis posar nua no meio da floresta. Ela evoluiu tanto durante a sessão que me deu vontade de ver mais ‘anônimas’ no mesmo processo [na foto, Fernanda aparece em autorretrato da série O tom da sua pele]. Passei a clicar mulheres em suas casas, para onde levo só a câmera, maquiador e champanhe. Elas começam se desculpando por cada gordurinha, cada defeitinho. Mas adoro quando, ao longo das horas, vão crescendo, achando poses que são só delas. Ver essa transformação é o que me faz continuar nesse trabalho” Crédito: Fernanda Preto Crédito: Cássia Tabatini Crédito: Cássia Tabatini Crédito: Cássia Tabatini Crédito: Autumn Sonnichsen Crédito: Autumn Sonnichsen Crédito: Fernanda Preto Crédito: Fernanda Preto anterior proxima publicidade publicidade publicidade continuar lendo publicidade publicidade NÃO DEIXE DE LER Dira Paes e as muitas mulheres que carrega na própria pele Por que o prazer feminino ainda é tabu entre mães e filhas? Milly Lacombe: Eu nasci para ser pai anterior proxima publicidade