Tpm / Casa

por Jéssica DeSilva
Tpm #127

A casa de praia da produtora de cinema é um refúgio para recarregar as energias

Encravada na Mata Atlântica, a casa de praia da produtora Bianca Villar fica entre a floresta e o mar – e é onde ela recarrega as energias para encarar o dia a dia em São Paulo

Todo fim de semana é sagrado. Quando não há compromisso inadiável, a família da produtora de cinema Bianca Villar, 42 anos, desce a serra, onde construiu um refúgio numa reserva ambiental, no litoral sul paulista.

Projetada pelo cunhado de Bianca, o arquiteto carioca Beto Figueiredo, a casa foi construída em um terreno difícil, uma encosta no meio da Mata Atlântica, onde a natureza é exuberante, mas intensa para conviver: umidade, maresia, muita chuva, muito sol e a fauna de pássaros e insetos batendo à porta. Em vez de fazer uma caixa de concreto, como muitos dos vizinhos, a família optou por desenhar uma casa integrada à natureza. As esquadrias de madeira garantem janelões para ventilação cruzada, e a estrutura de madeira, solta do solo, evita infiltrações e mofo. Os quartos, no andar superior, recebem luz solar direta e estão sempre “secos”.

Há 18 anos, quando Bianca mudou para São Paulo, depois de se casar com o jornalista e também carioca Felipe Zobaran, se viu numa cidade sem praias e repleta de prédios. Aonde iria recarregar suas energias? Por muito tempo alugaram casa no litoral norte. Mas, com dois filhos, Antônio, hoje com 11 anos, e Isabel, 8, as três horas de viagem ficaram cansativas. Encontrar este terreno a uma hora e meia da capital foi a solução.

Assim que a construção ficou pronta, dois anos depois, decidiram mudar da casa onde moravam, em São Paulo, para um apartamento. “Duas casas é manutenção demais”, explica Bianca. “Morando em apartamento temos mais vontade de viajar. Às vezes, ficávamos com preguiça”, conta Felipe.

A carioca, que já produziu filmes de sucesso – como Bruna Surfistinha e Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios – e abriu sua produtora, a Biônica Filmes, há um ano, encerra o papo: “Esta casa foi a maior produção da minha vida!”.

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