A primeira vez da influenciadora digital Jéssica Lopes na Casa Tpm, à convite da Gillette Venus
Em seu canal Femme Fatale – que reúne mais de 220 mil inscritos no YouTube –, a influenciadora digital Jéssica Lopes fala sobre os mais diversos temas que envolvem o universo feminino: comportamento, beleza, moda e até cerveja. Sim, cerveja também é coisa de mulher, e Jéssica, que é sommelière, entende tudo do assunto.
Nada mais natural, portanto, que ela estivesse na Casa Tpm 2018 participando da programação nos dias 23 e 24 de junho, com debates, shows e workshops para mais de 2 mil pessoas (em sua maioria mulheres). O convite para sua estreia por lá partiu da Gillette Venus, que também esteve no evento divulgando os benefícios de sua linha de produtos, pensados especialmente para respeitar as particularidades do corpo feminino.
A marca criou um espaço relax ao ar livre e conquistou as convidadas oferecendo uma experiência praticamente irrecusável: uma sessão de massagem nos pés. Jéssica, que andou pra cima e pra baixo conferindo cada detalhe da programação, fez questão de experimentar. “Massagem nos pés deveria ser um direito de toda mulher, todos os dias", brincou. “Adorei a ação. Me ajudou a lembrar de como é importante ter um momento só pra mim.”
Durante o evento, ela não parou de postar vídeos nas redes sociais e contou que teve que segurar o choro em alguns momentos: “Me emocionei muito no primeiro debate de domingo, que discutiu questões como privilégios, criação dos filhos e da nossa responsabilidade. Sobre o quanto a gente fecha os olhos para determinadas coisas e reclama que nada está sendo feito a respeito”, contou ela.
O debate “O que será de nós em 2038?”, com nomes como Sophie Charlotte, Djamila Ribeiro e Maristela Salles, mediado pela jornalista Milly Lacombe, ressaltou as mudanças sociais que o feminino vem trazendo para a sociedade, e foi o que mais marcou Jéssica. Tanto que ela foi bater um papo com a feminista e acadêmica Djamila Ribeiro após o talk.
O papo rolou no espaço da Gillette Venus, decorado com a frase “Ser mulher faz toda a diferença”, e teve de tudo: feminismo, igualdade, assédio e a importância de encontrar informação de qualidade sobre o universo feminino. “Acompanho e admiro muito o trabalho dela, mas nada se compara a poder vê-la e ouvi-la pessoalmente. Ela reforçou o quanto é importante o conhecimento sobre o movimento feminista quando expus o fato de ter muitas leitoras relutantes quando falo de feminismo”, contou.
O evento tem o intuito de debater e sacudir as certezas desse universo. Na sua sétima edição em 2018, veio para questionar o que é o feminino, afinal de contas, e Jéssica prova diariamente em seu canal que o feminino é tudo o que as mulheres quiserem: elas podem falar sobre beleza e também entender de cerveja.
Assim como a influenciadora digital, que tem o canal desde os 16 anos, as palestrantes vieram para mostrar que mulheres podem dominar qualquer área, sendo jogadoras de futebol, programadoras, comandantes, etc. “Vivenciar a Casa Tpm foi incrível, ver inúmeras mulheres, de todas as personalidades, para mostrar que existem opções, escolhas e que precisamos lutar por isso”, comentou. Ela disse que o clima foi de bem-estar entre as mulheres que assistiram às palestras e conheceram o espaço. “Todas estavam muito contentes por estarem lá. Os assuntos debatidos agregaram a todos os presentes e trouxeram muita representatividade”, opinou.
Não só Jéssica, mas seus seguidores também amaram o evento e acompanharam tudo na cobertura que ela fez nas redes sociais. “Todo mundo respondeu com palminhas”, brincou. “Publiquei informando que viria e vários seguidores falaram que também viriam. Pelo que vivenciei, valeu muito a pena. Eles disseram que tem tudo a ver com o que falo, com meu discurso. Foi uma interação muito legal”, disse antes de confirmar sua presença na próxima edição.
Para Jéssica, “feminino” é tudo que vem da mulher, livre de rótulos e conceitos pré-formados. Sobre as reflexões proporcionadas pelo evento, ela disse acreditar que o futuro é feminino, com certeza. “Cada vez conquistamos mais espaço e representatividade, com o tempo isso só tende a crescer. Pedimos igualdade! E um futuro justo será um futuro de igualdade”, explica.