Tpm

por Clarice Machado

A matéria prima pode até ser a mesma, mas a arte de quem faz é bem diferente

Criações em papel desfilam originalidade, paciência e personalidade. É possível falar de uma mesma matéria prima e exibir tão diferentes expressões? Sim!

O papel, diferente de outras matérias com as quais é possível fazer arte, tem a mais o fato de ser algo tão corriqueiro e ao mesmo tempo, conseguir deslumbrar nos nossos olhos, quando vem em forma de novidade. É em forma de novidade que as artes dos 3 artistas a seguir vem ao mundo do papel.

Justine Khamara, australiana formada em fine arts, mistura fotografia com colagens em papel para conseguir as texturas e resultados desejados. Sua arte conta com papéis não na sua forma crua, mas depois de trabalhados em recortes e cores, com os quais chmou atenção do mundo em suas maiores exposições em Melbourne.

O dinamarquês Peter Callesen tem uma ténica diferente. Ele trabalha sempre com papéis brancos, sob fundos coloridos ou acoplados a objetos que fazem seus recortes terem mais sentido. Seu trabalho é feito em cima de impressões sobre a tridimensionalidade, e fatores como luz e sombra, nos recortes, fazem toda a diferença.

Já o trabalho de Richard Sweeney com os papéis envolve técnicas de dobradura avançadas, sendo exploradas formas caleidoscópicas como mandalas e similares. Seu trabalho com papel compreende obras grandes, enormes, em tamanho real e também bem pequeninas, tudo depende da intenção.

Todos os artistas fazemdo papel sua ferramente, seus olhos e sua forma de dizer as coisas para o mundo. O incrível é ver como uma matéria prima que parece tão simples e fácil de entender pode se tornar confusão, complexidade e formas tão além do imaginário popular nas mãos destas pessoas (e de algumas tantas outras igualmente talentosas, mas que ficaram de fora do post). Para saber mais sobre o trabalho dos artistas, siga o vai lá para os seus sites.

Vai lá:
Justine Khamara
, Peter Callesen e Richard Sweeney

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