Volta e meia alguém insiste: quem é “a mulher Tpm”?
Ora, não existe a mulher, existem as mulheres Tpm. A revista é ampla, abriga multidões. Esta é sua força: gostar do outro, gostar do diferente. Tentar entender as razões do outro, aprender com ele. O mundo está variado demais para, como ainda teimam umas cartilhas de marketing, caber em um único perfil.
Por isso, Tpm resiste a qualquer estereótipo, especialmente os femininos: a mulher moderna, a mulher fatal, a mulher forte, a mulher melancia, a mulher romântica. Clichês, simplificações. Por que escolher um único papel, com tantos por aí? O universo feminino vai do rímel ao infinito, e está em expansão.
Aliás, a numeração só serve para organizar as coisas. Não tem ordem crescente ou decrescente de importância, favoritismo, nada disso. Da número 1 (Grazi Massafera) a 100 (Vicentina Carvalho), todas as mulheres estão aqui pelo mesmo motivo: queremos saber o que elas têm a dizer. E elas falam de sexo, beleza, moda, morte, coragem, escarpim, amor, política, viagem, sucesso, fracasso, infância, música, trabalho, filhos, pais, fama, religião, homem, Hipoglós y otras cositas más.
Mas, como diria o 1406, não ligue ainda. Além das 100 entrevistadas, você ainda leva as respostas que as mulheres (que fazem a) Tpm deram a algumas das perguntas desta edição especial.
Suye Okubo, 34 anos, diretora de arte. <b>Que conselho você daria a você mesma no passado?</b> Suye, por favor, me escute: não corte seu cabelo curto! / Créditos: Arquivo pessoal
Ana Luiza Toscano, 26 anos, produtora. <b>Em que momentos você se sente 100% satisfeita?</b> Tomando aquela cervejinha num dia de calor, na companhia de amigos e do namorado, falando besteira e dando risada! / Créditos: Arquivo pessoal
Luara Calvi Anic, 26 anos, repórter. <b>Em que momentos você se sente 100% satisfeita?</b> No avião. / Créditos: Marcelo Naddeo
Regina Trama, coordenadora de produção. <b>O que achou que jamais faria, mas acabou fazendo?</b> Jamais imaginei que usaria sapatilhas de ponta aos 33 anos. / Créditos: Arquivo pessoal
Renata Leão, diretora de redação. <b>Em que momentos você se sente 100% satisfeita?</b> Com minha filha ouvindo música; em casa, com a casa cheia; às seis da manhã, sentada em lótus atrás de silêncio; durante (e principalmente depois) uma prática de ioga; debaixo da coberta em noites frias enroscada com o marido. / Créditos: Arquivo pessoal
Isabelle Doudou,34 anos, editora de estilo. <b>O que mais te assusta em você mesma?</b> Quando eu ligo o “foda-se”. Meu botão do foda-se liga sozinho. / Créditos: Arquivo pessoal
Carol Sganzerla,29 anos, editora. <b>O que mais te assusta em você mesma?</b> A capacidade que tenho de ser racional em alguns momentos, por mais que envolvam muita emoção e decisão. / Créditos: Arquivo pessoal
Nina Lemos, 39 anos, repórter especial. <b>O que achou que jamais faria, mas acabou fazendo?</b> Virar adulta! / Créditos: Claus Lehhmann
Ariane Abdallah, 27 anos, repórter. <b>Que conselho você daria a você mesma no passado?</b> Querida Ariane, não se compare aos outros, concluindo ora que é a melhor, ora que é a pior. Seus problemas são iguaizinhos aos de qualquer um. Ocupe-se de ser o seu melhor, porque essa é a única coisa que pode fazê-la feliz. Ser a melhor ou a pior não traz felicidade. / Créditos: Patrick Pin
Rafaela Ranzani, 28 anos, chefe de arte. <b>Que música gostaria que tivesse sido feita para você?</b> “Meu Esquema”, Mundo Livre S/A. “Ela é meu treino de futebol/ Ela é meu domingão de sol/ Ela é meu esquema/ Ela é meu concerto de rock’n’roll/ Nação, minha torcida gritando gol...”. / Créditos: Arquivo pessoal