Massagem tailandesa

por Redação

Muitas massagens e calor nos relatos de Arthur Veríssimo direto de Camboja e Tailândia


Em mais uma de suas aventuras por terras distantes e exóticas, nosso eterno repórter especial Arthur Veríssimo navega desta vez pelo continente asiático. Numa jornada de três etapas, ele terá percorrido três países ao final de suas férias: Tailândia, Camboja e Vietnã. 

O começo foi em Bangkok, capital da Tailândia, onde experimentou as famosas e relaxantes massagens locais. Não por acaso, a cidade é cheia de alegria: "Além do sorriso permanente dos tailandeses, 90% dos táxis na cidade de Bangkok são rosa-choque-acetinado. Sintonia colorida", disse ele no dia cinco de fevereiro. As saudades que nosso repórter sentiam dessa terra e dos afagos eram grandes: "Demorei 6 anos para retornar à Tailândia. Agora cada dia equivale a 5 meses. Massagem, massagem, massagem...". Apesar de ser inverno, a temperatura é alta no inverno asiático: " Os termômetros indicam 42 graus às 7 horas da manhana".

Mas nem tudo é relaxamento... Nos últimos dias, as tensões a rivalidade entre tailandeses e cambojanos ficaram mais ríspidas na fronteira entre os dois países, preocupando nosso iogue favorito. Já no Camboja, Arthur ficou alarmado: "As escaramuças entre Tailândia e Camboja aqueceram. Escutei um zum-zum entre cambojanos que a coisa tá feia na fronteira. Muita desinformação".

Em Siem Rep (Noroeste do país), a confusão faz impacto: "É impressionante a quantidade de pessoas e traquinagens em duas rodas nas ruas. Motos com 4, 5 ,6 pessoas". Alguns costumes locais causam estranheza no já tarimbado repórter: "Existe uma habito escatológico em algumas cidades da Asia a 'fish foot massage'. Os turistas enfiam os pés no aquario e são sugados. Nojento", avalia.

Entre cafés psicódelicos, mais massagens nos pés, reclamações sobre o jet-lag e lembranças do escritor de viagens Rudyard Kipling, o jornalista-aventureiro acompanha a comoção que o UFC causa do outro lado do mundo: "Aranha [Anderson Silva] é cultuado pelos lutadores e fãs de muay thai na Ásia. A luta do Aranha contra o [Vitor] Belfort parecia final de Copa do Mundo."

Depois de muito calor, muay thai e massagens, Arthur teve dificuldade para dormir e encerrou o dia tuitando à uma da manhã e vasculhando a mídia local em busca de mais informações sobre o possível conflito local: "Nada do zzzzzzzzzzzz manifestar-se. Já li os jornais tailandeses, vietnamitas,cambojanos e os portais tupiniquins e nada do sono. Nadinha". Arthur, vai dormir!
 
Veja matéria de Arthur na Tailândia na edição de fevereiro de 1999 

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