Falei tudo em uma batida só, quase sem respirar. O problema é a edição. Foi compactado
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Hoje, dia 04/02/2010, de acordo com o pessoal da produção da novela das oito da Globo, “Viver a Vida”, naquele quadro sobre superação que é colocado logo ao fim da novela, estou dando um depoimento. A matéria foi filmada há algum tempo, demorou em chegar ao ar. Não sei como vai ser. No meu depoimento acho que gastei uns 20 intensos minutos. Falei tudo em uma batida só, quase sem respirar. O problema é a edição. Foi compactado na edição. Tudo vai depender do sujeito (que não sei quem é) que fez a edição. É preciso competência para construir uma linha cronológica da história que seja coerente. Tentei facilitar ao máximo, mas sempre fui prejudicado em edições. Por isso prefiro ao vivo, sem edições. Tudo pode ser manipulado pelo editor, depende de sua ética e da orientação que tenha recebido. Talvez assista; não gosto porque fico aborrecido com as edições.
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Chuva – Calor - Engarrafamento
São Paulo virou cidade camaleão. Durante o dia, um sol que agride e queima a pele. Um calor estupidicante. A gente fica mole e qualquer esforço esgota, mormente a nós, os mais velhos. A pressão abaixa e chega a dar tontura. Litros e litros de água com e sem gás são consumidos. O ácido do suor evapora qualquer desodorante ou perfume que se use. O suor molha as roupas e o calor ambiente seca no corpo mesmo, engomando o tecido. O povo anda nas ruas lentamente, tentando proteção do maçarico celeste nas marquises e toldos das lojas. É quase dolorido andar pelas ruas após o almoço ao sol de não sei mais quantos graus.
Então tudo escurece de repente. Entre 17:00 e 18:00 horas, de claridade que queima a vista de tão brilhante (óculos de sol e guarda-chuva tornaram-se parte da armadura cotidiana do paulistano), a coisa fica preta. Nuvens negras envolvem a cidade em um cinturão de ferro. Ventos furiosos varrem ruas e calçadas, estabelecendo clima de fim de mundo. E lá vem o toró! As chuvas caem violentas, querendo estourar com o que sobrou do pobre paulistano. As pessoas começam a andar aceleradas e correr pelas ruas, nervosamente. Um mar de guarda-chuvas se esparrama em todas as direções. Todo mundo apavorado pensando em ficar ilhado em alguma enchente no caminho para casa. As pessoas evaporam das ruas. Quase todos os eventos estão sendo cancelados e tudo esta sendo postergado para quando as chuvas pararem. Aqui esta parecendo aquela parte do Norte do país em que a natureza estabelece os horários, após a chuva (enchente, ventania destruidora e soterramentos) e antes da chuva (sol a vomitar fogo, calor opressor e ar pesado). Não tem um dia que não morrer ninguém em São Paulo por conta das chuvas. Às vezes as mortes somam dezenas. O comentário é sempre esse: “Hoje o calor esta demais!” Ou então: “Não sei de onde vem tanta água!” Todo mundo já sofreu um prejuízo ou teve um acidente por conta desse tempo maluco que se nos vem acometendo de janeiro para cá. Mas tudo isso vai passar; semana que vem carnaval há de acabar com tudo isso. Podem esperar.
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Novamente Enganado
Comprei esse computador da marca Positivo, em cujo word que estou escrevendo, nas Casas Bahia há cerca de 4 meses atrás. A prestação, é claro. O laptop tem potencia e memória substancial. É uma necessidade de trabalho. Para quem não sabe, sou escritor. Quer dizer vivo do que escrevo, falo e ensino, mas tudo relacionado com Leitura e Escrita. Esta é minha área profissional.
Pois bem, no início da semana de repente o Word sumiu. Fui procurar um amigo e ele me explicou: A Positivo havia colocado um Word provisório que espiraria o prazo meses após a compra. Agora eu devia comprar um programa de Word para instalar definitivamente. Fiquei perplexo. Mas como, ninguém me falou nada disso quando comprei o computador. Não havia nada no contrato quanto a isso (até pode ter clausula assim em letras pequenas que não enxergo). Se soubesse, compraria de outra marca que me oferecesse o Word permanente. Este é o terceiro micro computador que compro em 6 anos aqui fora e todos, até um outro da Positivo, vieram com o Word permanente. Para mim o programa Word é o mais importante do computador. É minha máquina de escrever.
Resumo da ópera: meu amigo tinha o referido programa e instalou definitivamente, porque não tenho capital para comprar programa. Mas não é uma patifaria vender aparelho com prazo de vencimento sem explicitar ao comprador? Não é contra a lei do consumidor? Provavelmente haja até como processar a fábrica.
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Luiz Mendes
04/02/2010.