Diversos países, inclusive o Brasil, apostam no monitoramento digital como arma contra à Covid-19. Conversamos com especialistas para entender o que está em jogo
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Na tentativa de controlar o contágio da COVID-19, governos ao redor do mundo colocaram em prática medidas de monitoramento digital. Já são ao menos 25 países que utilizam tecnologias para rastrear o vírus e o distanciamento social através de dados dos celulares da população. Em alguns países, como China e Coréia do Sul, a medida teve papel importante no controle da epidemia: os dados permitiram traçar rotas de por onde uma pessoa infectada passou e com quem se encontrou, e assim alertar quem pode ter sido infectado.
Os sistemas de monitoramento, que incluem de aplicativos de celulares à câmeras de reconhecimento facial, também permitem que as autoridades identifiquem quem desrespeita a quarentena. Mas a eficiência tem custado a privacidade e a liberdade de muitos cidadãos. No Brasil, estados e municípios já trabalham com operadoras telefônicas e empresas de tecnologia e estão utilizando dados de geolocalização para saber se as pessoas estão ficando em casa e onde há aglomerações.
Mas até onde essa tecnologia pode nos ajudar a deter a pandemia? Seria possível um sistema de monitoramento de indivíduos infectados no Brasil? E como fica a proteção à privacidade e segurança dos dados da população? A Trip conversou com as especialistas em direito e tecnologia Mariana Valente, do InternetLab e Joana Varon, da Coding Rights, para entender o que já está em jogo.
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