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"Falta subjetividade negra na ficção"

por Alexandre Potascheff

Ator que vai viver Wilson Simonal nos cinemas, Fabricio Boliveira fala sobre representatividade negra na dramaturgia brasileira

Ele já foi escravo e já foi milionário. Já foi trombadinha e já foi policial de Operações Especiais. Já foi Itamar Assumpção e já foi o João de Santo Cristo do Renato Russo. Já foi Saci e agora vai ser Rei Da Pilantragem. Fabricio Boliveira começou a se preparar aos 15 anos para viver todos esses personagens, seja no teatro, no cinema ou na televisão, onde estreou em 2006, na novela da Rede Globo Sinhá Moça.

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Na telinha, participou ainda do Sítio do Pica Pau Amarelo, A Favorita, Tempos Modernos e, mais recentemente, Segundo Sol, onde se destacou e foi muito elogiado pelo trabalho como o vingativo Roberval. Na telona, esteve nos filmes A Máquina, Tropa de Elite 2, Faroeste Caboclo, no maravilhoso Nise: O Coração da Loucura, Vazante, Tungstênio, Além do Homem e lança agora, no dia 8 de agosto, Simonal, obra na qual dá vida a uma das mais interessantes figuras da música brasileira, Wilson Simonal.

Na conversa com o Trip FM, o ator relembra a gagueira na infância, fala de abdômen tanquinho e camisas de domingo, conta como construiu o personagem para o filme Simonal e reflete sobre representatividade negra na dramaturgia brasileira.

ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO:


SET LIST
Wilson Simonal —  Carango
Aretha Franklin —  Rock Steady
Luiz Melodia —  Negro Gato
Michael Jackson —  Rock With You
Ouça as músicas deste episódio e as que já rolaram no Trip FM em 2019

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