por Alexandre Potascheff

O ator conta como se divide entre o perrengue do teatro e a fartura do cinema e televisão

Brasileiro, de origem judaica, ele nasceu em São Paulo em 1971. Começou no teatro aos 12 anos, no clube Hebraica. Ali, durante 13 anos, atuou em diversas peças e dirigiu outras tantas. Aos 17 anos resolveu atender aos anseios profissionais de seus pais e ingressou no curso de engenharia química na Escola Politécnica da USP. Para não deixar o teatro, que até então era um hobby, de lado, conciliou o curso na Poli com aulas na Escola de Arte Dramática, a EAD, também na USP. Quando cursava o último ano de engenharia surgiu o convite para participar de sua primeira novela na Rede Globo, O Rei do Gado, de 1996. Largou a engenharia, saiu da casa dos pais e transformou o passatempo em profissão. Na Globo foram diversos trabalhos, mas a consagração viria mesmo em 2005, na novela América, onde interpretou um intelectual que se apaixonava pela protagonista da história, vivida pela belíssima Débora Secco. No cinema estreou em 2001, na pele do assassino do filme O Xangô De Baker Street, baseado no romance de Jô Soares. Além do trabalho em Xangô, participou de produções como Bicho de Sete Cabeças, Desmundo, Quanto Vale ou É Por Quilo e em Olga, onde interpretou Luís Carlos Prestes. Estamos falando de Carlos Alberto Ciocler, mais conhecido como Caco Ciocler, que está em cartaz em São Paulo com a peça Imperador e Galileu e que acaba de filmar Família Vende Tudo, novo longa do diretor Alain Fresnot.

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