Arnaldo Antunes: Que a inquietude não me abandone
O cantor fala de seu novo disco, da atual situação política do país e de como fugir de grandes centros urbanos faz bem para a criação
Por Redação
em 21 de fevereiro de 2020
“Autoritarismo não existe. Sectarismo não existe. Xenofobia não existe. Fanatismo não existe”. Esses são os versos que abrem “O real resiste”, faixa-título do novo disco de Arnaldo Antunes. Na canção, o cantor reflete sobre o atual contexto político do país e a radicalização de comportamentos violentos em todo o mundo. No décimo oitavo disco da carreira solo do artista – ele gravou outros sete com os Titãs e dois com os Tribalistas – também há espaço para uma homenagem a João Gilberto e para a balada “De outra galáxia”.
Paulistano e filho do meio de sete irmãos, Arnaldo Antunes sempre morou em grandes centros urbanos, mas viveu no ano passado uma experiência radicalmente diferente. Passou um tempo imerso na tribo dos Yawanawás, no Acre, e escreveu duas músicas do disco novo lá. Aliás, todas as faixas de “O Real Resiste” foram gravadas longe da barulheira da cidade, num sítio-estúdio no interior de São Paulo, o Canto da Coruja.
Na conversa com o Trip FM, Arnaldo falou sobre seu amor pela palavra e como ela é o centro de seu processo criativo, da fuga necessária da cidade grande, do acirramento político e de como quer estar aos 80 anos.
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