Ciência em tempos de anti-intelectualismo

por Redação

Como a ciência e o jornalismo enfrentam uma sociedade que acredita que terra é plana, que o homem evoluiu do barro e que vacinas são um abominável plano de dominação?

Disrupção é a palavra do momento. Para todo lado que se olha tem um modelo de produção e negócio sendo desconstruído e reerguido das cinzas pela tecnologia. Junto com isso, vemos profissões inteiras sendo extintas e algumas previsões apontam que cerca de 80% dos ofícios que existirão em 2030 ainda nem foram criados.

Quase todos os trabalhos que conhecemos estão passando por um momento de transformação delicado, mas duas áreas vêm sendo especialmente afetadas – e não apenas pela tecnologia: o jornalismo e a ciência. Ambos os campos têm em comum o fato de lidarem com a verdade e o que realmente existe e acontece. Mas como chegar a este objetivo se ainda tem gente que acredita que a terra é plana, que o homem evoluiu do barro e que vacinas são um abominável plano de dominação mundial?

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Neste episódio do Trip com Ciência, vamos refletir sobre como essas duas profissões lidam com esse cenário de anti-intelectualismo e fake news. No papo, conduzido pelo neurocientista Stevens Rehen, participam Luciana Barreto, jornalista, âncora da CNN Brasil e referência nacional da militância contra o racismo, e Ricardo Galvão, físico e engenheiro e ex-diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de onde foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro.

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