A apresentadora fez do esporte seu estilo de vida – e seu trabalho
Veridiana está sempre de olho no que come, em como dorme, no jeito que começa o dia. Para ela, reparar nas pequenas coisas faz toda a diferença. “Estou sempre ligada no meu nível de ‘saudabilidade’. É uma palavra inventada, mas que resume o quanto me sinto saudável”, explica. A paulistana acredita tanto nisso que criou uma produtora, a Girls on Board, para incentivar meninas a praticar esportes como skate e surf e a descobrir como levar uma vida saudável. “Ensinamos quais alimentos são bons para a prática de exercícios, como se proteger do sol, a importância de respirar direito... Tudo isso gera consciência do próprio corpo”, conta.
Aos 32 anos, Veridiana, bailarina formada, pratica ioga, se locomove de bicicleta, adora skate e teve que deixar a capoeira e o muay thai de lado para “não aparecer com o nariz quebrado” nas gravações do Papo reto, no canal a cabo Woohoo. “Meus amigos dizem que sou uma bon-vivant. Na verdade, consegui conciliar o que amo com fazer dinheiro. Esse é o segredo.”
Como se sente quando se vê na TV? Tem que exercitar o desapego. Como faço um programa sobre esporte, já apareci suada, descabelada. Não tem jeito. Mas percebi que o legal é justamente conseguir mostrar verdade nas coisas. Quem faz wakeboard vai ficar descabelada e ponto. Então, desencanei.
Já sofreu preconceito por ser bonita? Não dos outros. Era uma preocupação que eu mesma tinha. Não gostava de ser bonita. Não queria conseguir as coisas pela minha aparência, e sim pelo meu trabalho e conhecimento. Talvez por isso tenha feito tantos cursos. Era um jeito de garantir meu conteúdo. Hoje, vejo que as duas coisas podem andar juntas, não preciso ser tão radical.