Tendências que vamos jogar no lixo

Tpm

por Nina Lemos
Tpm #85

Calça boyfriend? O que é isso? E usar uma bolsa que não cabe nada?

Calça boyfriend? O que é isso? E usar uma bolsa que não cabe nada? Damos uma de Amy e gritamos não, não e não para as ordens que os ditadores da moda nos mandaram seguir no inverno

 

Cara leitora, viemos por meio desta dar péssimas notícias pa­ra você. Primeiro, se a senhorita comprou algumas calças skin­nys nos últimos tempos (aquelas justas) pode se preparar. Vai ter que jogar tudo fora e comprar outros modelos, que chamam de cal­ça boyfriend (ou boyfriend pants, para os mais chiques). E se você investiu uma boa grana comprando bolsas enormes por­que, além de elas estarem na moda, dá para carregar tudo dentro, se ferrou. Você vai ter que comprar uma bolsa bem pequena e sair de casa sem levar nenhuma tranqueira (meu Deus, como isso se­rá possível?). E tem outra, se você depois de um ano finalmente con­se­guiu deixar o cabelo crescer, ah, você vai ter que cortar curto.

Esse é o panorama terrível traçado pelos seguidores de ten­dên­cia. E, claro, você não vai fazer nada disso porque de boba não tem nada. Mas a tal calça, a bolsa pequena e o cabelo cur­to foram apontados nas temporadas de desfiles como as ten­dên­cias do inverno.

Como assim? Eles mandam a gente comprar bolsa enorme e depois se acostumar a usar pequena? E o que vem a ser uma cal­ça boyfriend? Ah, isso é um capítulo à parte; segundo os trend set­ters (usamos essa expressão só de brincadeira), ela é meio larga e dever ser usada dobrada. A embaixadora de tal modelo, no mundo, é a Katie Holmes. E, no Brasil, a Adriane Galisteu. Ela tem esse nome por parecer uma “calça que você roubou do na­mo­­rado”. Ah, tá, até parece. Agora, inclusive, os casais devem ter cor­pos meio iguais, era o que faltava.

E o cabelo curto? Bem, muitas modelos já aderiram a ele. Na­da contra, mas tudo contra se sentir obrigada a seguir essas mo­das todas. Coisa que, segundo o nosso especialista em moda pre­ferido, o Mario Mendes, você não vai ter que fazer mesmo. “Se­guir tendências é coisa para quem vive no universo paralelo das se­manas de moda brasileiras”, ele decreta. E nós, claro, acatamos.

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