Tainá Nogueira, 27 anos, está no meio de um turbilhão profissional. Acaba de deixar o emprego na área de TI de um grande banco para seguir o coração, que tem uma queda por escritores maldit0s como João de Minas, Benjamin Costallat e Theo Filho. Neste momento de transição, se vestir ganhou uma aura especial. “É muito diferente ter uma rotina mais livre, saindo para fazer pesquisa ou conversar com membros da Academia Brasileira de Letras”, diz.
Carioca radicada em São Paulo há cinco anos, Tainá prefere bares abertos a baladas, ama os bloquinhos do Carnaval paulista e abusa dos comprimentos curtos como se estivesse no Posto 6. Saudade do Rio? Sim. “Sinto falta da praia, de tirar a roupa”, diz. “No Rio as pessoas são mais despojadas, se preocupam menos com a aparência.” E, como boa carioca, não liga para o que os “paulixtas” pensam de suas vestes diminutas. “Acho que eu ligo pra pouca coisa”, brinca. É seu amigo, o escritor Xico Sá, quem melhor define o estilo da moça: “Tainá é a Via Dutra do desejo que não deixa um homem dormir ao volante, é a ponte aérea da elegância do melhor do Rio com o melhor de São Paulo. É gostosura, exuberância e inteligência”.
