Sex and the city

por Tania Menai

Então, é primavera. E isso significa mais do que flores. Como bem reportou a Time Out da última semana, essas pernas e nucas de fora (depois de meses enclausuradas debaixo de lã) faz a rapaziada pensar em sexo.

Numa edição pra lá de ousada, a revista lista criativamente cenas e lugares para a galera se animar um pouquinho. Por exemplo, o bar Dove (adoro, fica na 228 Thompson Street, no Village) foi recomendado porque é tão barulhento que pra ouvir alguém você tem que estar a dois centímetros de distância. E aí já viu.

Tem também a voz da mulher que anuncia a próxima parada na linha verde do metrô – os editores machos da Time Out babam. Ou então as esculturas cuidadosamente delineadas na recém reaberta ala grega do Metropolitan Museum.

Para ver amassoss siga para o Sheep Meadow, gramado do Central Park. Mas o gramado que beira o Rio Hudson também é recomendado, assim como festas nas coberturas. Voyeurismo acontece nas aulas da academia Alvin Ailey (cujas imensas janelas dão para a calçada) na esquina da rua 55 com Nona Avenida. No mesmo quesito tem o parque de cachorros da Union Square, para os que se encantam com um poodle se enroscando com um pit bull e um chihuahua com um cocker.

Mais: montar no carrossel do Central Park (foto), rodar de conversível pela cidade e ficar na fila da farmácia Duane Reade vendo o que o cara da fila ao lado está comprando também dá samba. Por sinal, qualquer nova-iorquino que se preze já passou por alguma situação intimamente constangedora na tal fila.

A revista traz ainda um estudo feito por um médico que revela o quanto perdemos a concentração depois de pensar em sexo. O estudo diz que...que....esqueci.

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