Por Tania Menai
em 28 de agosto de 2009
Éramos sete, perdidas no West Village, em busca de uma mesa em qualquer restaurante que acomodasse tal galera (para os americanos, sete pessoas é um exército). Foi quando descobrimos que apenas uma de nós tinha iPhone. Não que fosse necessário – para saber o telefone e endereço de qualquer birosca nos EUA, basta ligar pro 411, inclusive do orelhão. Foi então que descobrimos – assim como a Carrie, do Sex and the City – que não precisamos ter iPhone pra ser “cool” – todas ali eram nova-iorquinas: jornalistas, PRs, ilustradoras, designers. E todas tinham o modelo mais em conta dos respectivos provedores de celulares. Afinal, o objetivo é falar ou enviar um “text” dizendo que vai atrasar. E só. Fora isso, que prazer imenso foi jantar até a uma da madrugada sem ter que competir com blackberries. Ficamos rindo, bebendo vinho rosé e analisando o cardápio – nenhum de nós fez a INDELICADEZA de ficar enviando email, `a mesa, pra ninguém. A tecnologia é boa – mas não substitui jamais a pessoa que está na sua frente. Muito menos sete “hot Brazilian girls” como disse uma de nós, ao recepcionista de um dos restaurantes. Ele amou.
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